A UTILIDADE DAS MÃOS
É inenarrável a utilidade das nossas mãos, tão necessárias para os nossos propósitos de doar e receber amor, para o trabalho de cada dia e para os atos mais sublimes de solidariedade humana.
As mãos estendidas retratam uma imagem de indizível encanto e ternura, simbolizando apoio, consolo e amparo.
São incontáveis os poderes das mãos, com as quais, abraçamos os nossos semelhantes, acenamos nas despedidas com os nossos corações esmaecendo-se em saudades...
As mãos súplices em prece suavemente abençoam e são abençoadas pelo Criador. Existem pessoas que, admiravelmente, transmitem energia com o simples toque de suas mãos, num ato de caridade e amor perfeito em momentos de sofrimentos e desesperanças.
Para as pessoas despojadas de sentimentos altruísticos, as mãos, lamentavelmente, são ameaças: ferem, manuseiam armas mortíferas e disseminam maldição, agindo contrariamente às leis naturais para as quais foram criadas. Entretanto, ao ponto de vista normal, e para regozijo de todos os povos do mundo, as mãos podem muito mais do que isso: além de trazer amparo e exteriorizar o amor, constroem a paz social, edificando sempre, em manuseios abençoados de pesquisas científicas, fabricação de vacinas para a imunização das mais variadas doenças, medicando enfermos, contribuindo decisivamente para a construção de casas, edifícios, templos apolíneos, escolas, hospitais, etc..
Com as mãos, pilotamos aviões, dirigimos carros, varremos ruas, tocamos instrumentos musicais, pintamos telas, esculpimos, e, sobretudo, além de tudo, escrevemos, delineamos em versos ou em prosa os sentimentos que os nossos corações evocam no afã de deixarmos para as gerações vindouras, a certeza de que nada é mais importante do que fazermos no presente, algo que fique imortalizado na incerteza da posteridade.
NOTA: Esta crônica já havia sido publicada anteriormente.
Peço desculpas aos colegas pelo esquecimento
involuntário. Não a excluo, em respeito aos comentários já
postados.