Ela finalmente voltou!
Há algum tempo atrás através do meu filho tomei conhecimento de que a nova onda entre os pré-adolescentes eram os tais gibis estilo mangás. O primeiro no ranking da moda foi o da Turma da Mônica teen. E logo em seguida surgiu a Luluzinha teen. Vibrei no dia em que meu filho pediu para comprar o gibi da Lulu, mas confesso que fiquei um tanto decepcionada ao folhear o mesmo. Primeiro quanto a aparência dos personagens, quase que não reconheço a Lulu. Talvez eu esperasse encontrar a imagem daquela garotinha de cachinhos. Porém, não era só a Lulu que estava diferente, o Bola havia emagrecido, provavelmente que deve ter feito uma cirurgia de redução de estômago. E o que dizer dos cabelos cacheados da Glorinha? Ou fez uma escova progressiva ou usa pranchinha. Depois a decepção foi quanto a cor, tudo em preto e branco, só umas folhinhas no final coloridas. Puxa, eu sou pior que criança, gosto de tudo colorido. Mais o choque maior foi quando tomei conhecimento da paixão entre o Bola e a Luluzinha. E por fim quanto ao conteúdo das estórias, não gostei do pouco que li. Quem sabe um dia lendo com mais calma eu passe a apreciar. Pode ter sido apenas o "choque", uma primeira impressão. Meu pai falou que eu não posso gostar de algo que é escrito para os jovens. Oxe! E por que não? Os gibis infantis são feitos para crianças e eu gosto.
Nessas minhas idas até a “Casa da revista” para comprar gibis, a minha esperança era de algum dia encontrar o gibi da Luluzinha de volta. Mas tinha que ser igualzinho aos do meu tempo de infância. E não é que o meu sonho tornou-se real? Pois é, a vida hoje me proporcionou essa surpresa. Encontrei o gibi número 1 da Lulu. E o melhor é saber que após mais de 15 anos longe das bancas Luluzinha e Bolinha voltam a serem publicados regularmente.
O gibi apresenta as mesmas singelas e divertidas estórias da personagem que encantou gerações. A guerra entre meninos e meninas, a luta para se acabar com o machismo dos meninos, a tentativas para se entrar no clube onde “meninas não entram”. Por fim, o “feminismo” da personagem criada em uma época em que ainda nem feminismo existia. A personagem foi criada em 1935 por Marjorie Henderson Buell, a Marge, e suas estórias tornaram-se universais.
Acho que nem é preciso falar das lembranças que povoaram a minha mente ao começar a folhear o gibi da Luluzinha. Lembrei do tempo em que nem sabia ler, e que mesmo assim ao receber de presente do meu pai os gibis da Lulu, os lia apenas através das imagens e das expressões dos personagens. E assim deu-se o inicio do meu encantamento pela Luluzinha. Recebia seus exemplares sempre pelas mãos do meu pai e corria para deitar-me na cama e deliciar-me com a leitura. Sempre o ouvia falar que quando criança já circulava as suas estórias. E hoje eu pude repetir a fala do meu pai e dizer aos meus filhos que esta era a minha leitura predileta quando criança.
Enfim, só tenho a dizer que voltei a ser criança e não perderei nenhum exemplar da nova e maravilhosa novidade.
Há algum tempo atrás através do meu filho tomei conhecimento de que a nova onda entre os pré-adolescentes eram os tais gibis estilo mangás. O primeiro no ranking da moda foi o da Turma da Mônica teen. E logo em seguida surgiu a Luluzinha teen. Vibrei no dia em que meu filho pediu para comprar o gibi da Lulu, mas confesso que fiquei um tanto decepcionada ao folhear o mesmo. Primeiro quanto a aparência dos personagens, quase que não reconheço a Lulu. Talvez eu esperasse encontrar a imagem daquela garotinha de cachinhos. Porém, não era só a Lulu que estava diferente, o Bola havia emagrecido, provavelmente que deve ter feito uma cirurgia de redução de estômago. E o que dizer dos cabelos cacheados da Glorinha? Ou fez uma escova progressiva ou usa pranchinha. Depois a decepção foi quanto a cor, tudo em preto e branco, só umas folhinhas no final coloridas. Puxa, eu sou pior que criança, gosto de tudo colorido. Mais o choque maior foi quando tomei conhecimento da paixão entre o Bola e a Luluzinha. E por fim quanto ao conteúdo das estórias, não gostei do pouco que li. Quem sabe um dia lendo com mais calma eu passe a apreciar. Pode ter sido apenas o "choque", uma primeira impressão. Meu pai falou que eu não posso gostar de algo que é escrito para os jovens. Oxe! E por que não? Os gibis infantis são feitos para crianças e eu gosto.
Nessas minhas idas até a “Casa da revista” para comprar gibis, a minha esperança era de algum dia encontrar o gibi da Luluzinha de volta. Mas tinha que ser igualzinho aos do meu tempo de infância. E não é que o meu sonho tornou-se real? Pois é, a vida hoje me proporcionou essa surpresa. Encontrei o gibi número 1 da Lulu. E o melhor é saber que após mais de 15 anos longe das bancas Luluzinha e Bolinha voltam a serem publicados regularmente.
O gibi apresenta as mesmas singelas e divertidas estórias da personagem que encantou gerações. A guerra entre meninos e meninas, a luta para se acabar com o machismo dos meninos, a tentativas para se entrar no clube onde “meninas não entram”. Por fim, o “feminismo” da personagem criada em uma época em que ainda nem feminismo existia. A personagem foi criada em 1935 por Marjorie Henderson Buell, a Marge, e suas estórias tornaram-se universais.
Acho que nem é preciso falar das lembranças que povoaram a minha mente ao começar a folhear o gibi da Luluzinha. Lembrei do tempo em que nem sabia ler, e que mesmo assim ao receber de presente do meu pai os gibis da Lulu, os lia apenas através das imagens e das expressões dos personagens. E assim deu-se o inicio do meu encantamento pela Luluzinha. Recebia seus exemplares sempre pelas mãos do meu pai e corria para deitar-me na cama e deliciar-me com a leitura. Sempre o ouvia falar que quando criança já circulava as suas estórias. E hoje eu pude repetir a fala do meu pai e dizer aos meus filhos que esta era a minha leitura predileta quando criança.
Enfim, só tenho a dizer que voltei a ser criança e não perderei nenhum exemplar da nova e maravilhosa novidade.
É, um dia eles acabam crescendo...