MORAL DA ESTÓRIA

Adivinha quem foi pego pela blitz policial dessa vez? Pois é, vai que na próxima encarnação venha você um filho de primeira-dama também...! Daí tomará cafezinho com o delegado.

Ontem fez sexta-feira pela oitava vez no mês. Os atiradores estavam apostos: desejam acertar na mosca do mundo. Até lá, sábados não vêm, portanto ficarão em prontidão: nada como uma sentinela reacionária para fazer frente ao tempo!

Ouvi, por lapso, de uma mãe para a filha que via vantagem em aguardar sentada no aeroporto: – antes de você nascer, mamãe nem pensava em se casar ainda, isso aqui era um ótimo lugar; gente descente e bem-vestida!... Hoje isso aqui me dá enjôo, é lugar para todos. Virou festa!

Ou seja, o pobre é o verdadeiro responsável pela lotação dos aeroportos! Quem falou que o Direito não é uma ciência exata? Se a justiça é uma gangorra neutra, o ponto de apoio é um pau controverso.

Sabe aquele tipo de pessoa que só olha por dentro para não nos ver os corações? Pois bem, ele está nas esquinas. E aquele tipo que apronta o que bem desejar porque se encontra imune até segunda ordem (a dele mesmo, no caso)? Então, esse, infelizmente nunca aparece na esquina.

E os muros? – quantos muros! – anteontem eram poucos, para poucos, e assim! – hoje tudo é reservado. E as câmeras? – quantas câmeras! – até ontem nem havia. Hoje todo mundo é estréia.

Quem não quer o carnaval? Se Maria, a Louca, fizesse o buço seria, enfim, justa a comiseração: ao politicamente correto nem lei carecia! Loucura? – deu a louca no meu tamborim! Ando percebendo uns batuques: o truque desses toques é não saírem de ninguém!

Mas, afinal, quem saberá (sempre) se divertir sozinho... Qual a graça do mundo isolado? – imagine a internet desligada, é prudente considerar. Então, ficam as portas abertas, daí nenhum chaveiro estará mais entre nós. Vida é assim – ensina e pisa em cima.

Moral da história: pela lei natural, tirar as mãos dos bolsos significa saudação.