Ameaça à saúde. Previna-se!

Já contei muitos “causos”, ultimamente. Optei por esse gênero literário para afastar o leitor de aborrecidos temas políticos, recheados de corrupção, bem assimiladas pelos petistas em quase nove anos de governo. Ou seria desgoverno, já que foi exercido em meio a conchavos e a tudo mais contrário à honestidade?

Hoje, lembrado por oportuna mensagem eletrônica, recebida de um dos meus muitos contatos cibernéticos, discorrerei sobre um mal que nos ameaça diuturnamente. Trata-se do uso do telefone celular, instrumento que facilitou a aproximação das pessoas e propiciou o desenvolvimento econômico, principalmente desse Brasil rebelde. O país sempre foi resistente aos avanços tecnológicos da telefonia, até que Fernando Henrique Cardoso resgatou-o do atraso e do enfraquecimento.

No passado, telefone celular era um luxo caro e difícil. Eu mesmo, em viagem a Miami, adquiri dois exemplares para os filhos que reclamavam não possuírem esse objeto do desejo moderno. Três anos depois, os aparelhinhos foram jogados no lixo, sem uso, por absoluta falta da linha que os pusesse em prática. Depois da privatização do setor de telefonia, ninguém mais reclama a falta do telefone móvel, hoje superando em número o da população brasileira. Mais de duzentos milhões de linhas estão provocando câncer nos usuários que abusam da utilização da moderna estrovenga.

A epidemiologista Devra Davis, doutora em estudos científicos da Universidade de Chicago, e mestra em saúde pública pelo famoso centro de formação superior Johns Hopkins, dos Estados Unidos, disse ter evidências da radiação provocada por telefones móveis. As ondas emitidas pelo sistema danificam as células vivas do organismo humano.

Um homem que usa o telefone celular quatro horas por dia, produz metade do esperma em relação aos demais. A radiação é mais danosa à saúde das crianças, penetrando-lhes o cérebro duas vezes mais que nos adultos. Pior ainda: a medula óssea dos pequeninos absorve dez vezes mais radiação de micro-ondas, o que talvez tenha exigido do governo francês proibir a venda desses aparelhos para pessoas em tenra idade.

O perigo é grande. Em um elevador, por exemplo, a radiação que bate nas paredes do cubículo, provocada pelo uso de celular em plena conversação, é mais intensa em quem estiver por perto. As pessoas distantes até cem metros de uma antena de recepção correm o risco de serem acometidas de câncer 33% mais que as outras. E aquelas que falam com o aparelho encostado no ouvido arriscam-se a ter 75% da radiação absorvida pela cabeça.

Os riscos de tumores provocados pela radiação dos celulares são preocupantes. A terrível doença atinge órgãos como a próstata, mama, pulmão, intestino, pele, tireoide e cabeça. Cinco bilhões de usuários dessa bomba-relógio estão espalhados mundo afora.

Caso você, leitor amigo, seja usuário da revolucionária invenção, adote os seguintes cuidados para minimizar os riscos que corre: Use fone de ouvido ou viva-voz, não deixe o celular próximo do corpo, usando-o no bolso vire o teclado para o lado do corpo, envie mensagens ao invés de conversar demoradamente, e não fale no aparelho quando o sinal estiver fraco.

Atente bem para as recomendações da insigne especialista, doutora Devra Davis. E somente use o telefone celular em caso de extrema necessidade. Ele é um perigo para a sua saúde. Acredite!

As empresas do ramo de telefonia móvel fazem essas recomendações em letras miudinhas, de difícil leitura. Assim, dificultam o nosso entendimento sobre o assunto e reduzem suas responsabilidades.

Cuidado!