" REVELAÇÕES LITERÁRIAS " (2a. parte)

Não se trata mais de deixar-se conduzir na direção de uma lírica imprevista, mas de guiar-se movido por uma percepção analítica do que se escreve e do que é claro identificar como tema e assunto digno de ser poetizado ou simplesmente redigido, que como poeta fingidor do labirinto que percorro, invento e desvendo percepçõesw novas,transportadas para os trabalhos de pseudo reconhecimento, como o fez Jorge Luiz Borges, um inventor de fábulas, de misticas, de personagens e de fatos, a ponto de criar um labirinto de percepções, pelas quais se navega sem escrúpulo e medo de cogitações alheias, tal qual o fez Fernando Pessoa ao imputar a outros opiniões contraditóriasw sobre o que ele mesmo escreve, eximindo-se em heterônimos da culpabilidade de4 sua criação.

Não sou eu quem escreve porque sente, sou apenas o elo entre minha criação e minhas opiniões que se auto-constroem na existência irreal com que se afirmam. Isto é só literatura.

permiano colodi
Enviado por permiano colodi em 06/05/2011
Código do texto: T2952815