Foto - Feitosa dos Santos
DÚVIDAS E INCERTEZAS
Todos nós temos nossas dúvidas, nossas incertezas, em qualquer caminho que venhamos a trilhar neste mundo dos homens.
Temos dúvidas se vamos encontrar um bom emprego, temos dúvidas se vamos conseguir montar uma família, temos a incerteza do amanhã e a dúvida de estarmos a pensar certo ou errado, quanto as nossas incertezas.
Quem pelo menos uma vez na vida, não sucumbiu à dúvida que lhe tirou a paz, o sono e a quietude? Quem nunca falando sozinho, não questionou certos atos ou fatos de suas vidas? É quase impossível encontrar alguém que diga não a estes questionamentos.
A dúvida e a incerteza estão presentes no dia a dia do ser humano desde o seu nascimento. Elas crescem à medida que esse cresce, e se tornam perenes no período adulto. Enquanto a dúvida é amenizada paea o idoso, a incerteza torna-se constante neste periodo.
O idoso não carrega, como na juventude, a certeza do amanhã, a convicção da saúde, a plenitude de suas forças e a nitidez de suas memórias.
Carregamos por todo o tempo as dúvidas sobre a nossa religiosidade e os fundamentos das nossas religiões. É difícil compreendermos o amor, se constantemente presenciamos o contraditório de nossas pregações. “Faça o que digo, mas não faça o que eu faço”.
A história nos mostra que estas duas palavras já faziam parte do cotidiano das pessoas em épocas remotas e em outras terras. Quando Maria pede a Jesus para que não se remova a pedra do tumulo de Lazaro, pois já se passavam quatro dias de sua morte e devia cheirar mal; induzia á dúvida sobre a sua própria fé. Quando São Pedro nega a Jesus de Nazaré, na noite da sua interrogação por Caifás, há nesse ato a incerteza da verdade por Pedro. Quando Tomé, diz não acreditar que os seus pares haviam estado com Jesus após a sua ressurreição; incorre na dúvida e na incerteza da vida após a morte. “Se eu não vir a marca dos pregos em suas mãos, se eu não puser os dedos nas marcas dos pregos e não puser a mão no seu lado, não acreditarei”.
Mas a incerteza, a dúvida, propicía ao homem certo controle sobre as suas decisões e até sobre os seus próprios feitos.
Duvidar é tão necessário quando o questionamento dessas dúvidas e incertezas, que cercam a humanidade. Não podemos jamais nos atiramos ao mar, sem que saibamos o quanto bravio ele está.
As dúvidas, a incerteza, são partes integrantes de nossas vidas, sem elas não haveria a menor graça, na dúvida e na incerteza de se viver.
Rio, 01/o5/2011
Feitosa dos Santos
DÚVIDAS E INCERTEZAS
Todos nós temos nossas dúvidas, nossas incertezas, em qualquer caminho que venhamos a trilhar neste mundo dos homens.
Temos dúvidas se vamos encontrar um bom emprego, temos dúvidas se vamos conseguir montar uma família, temos a incerteza do amanhã e a dúvida de estarmos a pensar certo ou errado, quanto as nossas incertezas.
Quem pelo menos uma vez na vida, não sucumbiu à dúvida que lhe tirou a paz, o sono e a quietude? Quem nunca falando sozinho, não questionou certos atos ou fatos de suas vidas? É quase impossível encontrar alguém que diga não a estes questionamentos.
A dúvida e a incerteza estão presentes no dia a dia do ser humano desde o seu nascimento. Elas crescem à medida que esse cresce, e se tornam perenes no período adulto. Enquanto a dúvida é amenizada paea o idoso, a incerteza torna-se constante neste periodo.
O idoso não carrega, como na juventude, a certeza do amanhã, a convicção da saúde, a plenitude de suas forças e a nitidez de suas memórias.
Carregamos por todo o tempo as dúvidas sobre a nossa religiosidade e os fundamentos das nossas religiões. É difícil compreendermos o amor, se constantemente presenciamos o contraditório de nossas pregações. “Faça o que digo, mas não faça o que eu faço”.
A história nos mostra que estas duas palavras já faziam parte do cotidiano das pessoas em épocas remotas e em outras terras. Quando Maria pede a Jesus para que não se remova a pedra do tumulo de Lazaro, pois já se passavam quatro dias de sua morte e devia cheirar mal; induzia á dúvida sobre a sua própria fé. Quando São Pedro nega a Jesus de Nazaré, na noite da sua interrogação por Caifás, há nesse ato a incerteza da verdade por Pedro. Quando Tomé, diz não acreditar que os seus pares haviam estado com Jesus após a sua ressurreição; incorre na dúvida e na incerteza da vida após a morte. “Se eu não vir a marca dos pregos em suas mãos, se eu não puser os dedos nas marcas dos pregos e não puser a mão no seu lado, não acreditarei”.
Mas a incerteza, a dúvida, propicía ao homem certo controle sobre as suas decisões e até sobre os seus próprios feitos.
Duvidar é tão necessário quando o questionamento dessas dúvidas e incertezas, que cercam a humanidade. Não podemos jamais nos atiramos ao mar, sem que saibamos o quanto bravio ele está.
As dúvidas, a incerteza, são partes integrantes de nossas vidas, sem elas não haveria a menor graça, na dúvida e na incerteza de se viver.
Rio, 01/o5/2011
Feitosa dos Santos