Meu Poetrix, Rottweiler querido!

Dia 2 de setembro de 2010. 8h45. Meu filho Gabriel permaneceria em casa para fazer companhia a Poetrix.
 
Foi um dia inteiro por clínicas e consultórios, entre recolha de material para exames diagnósticos e fisioterapia. Retornei lá pelas 16 horas. Ao abrir a porta preparei-me para receber patadas pelo corpo. Mas, nada aconteceu. Teria meu filho descido com Poetrix?
 
- Não, mamãe, a coleira está ali - respondeu Júnior. Assustei-me por um segundo e chamei-o por duas vezes. Nada.
 
Refiz o chamado. Nada. Larguei tudo pelo chão e adentrei o corredor que liga a sala para os quartos. Lá estava meu menino, em abandono. Levantou-se sem fazer a festa de sempre. Gabriel completou a "tragédia" ao dizer-me que nosso amiguinho não brincara, nem comera ou bebera nada e que permanecera deitado lá no meu quarto, perto do computador, o tempo todo.
 
Abaixei-me para abraçá-lo. Olhou-me de soslaio e limitou-se a lamber-me os pés e depois as mãos, enroscando-se entre minhas pernas. Sentei-me, apanhei o vasilhame com a ração e ofereci-lhe um a um os caroços da sua Royal Canin - Rottweiler 26. Ao início, virou-se para o lado negando-se a comer, mas ao meu carinho apanhou o primeiro bocado. Mastigou-o sem muito gosto. Pensei que fosse cuspir do lado, o que não fez. Apanhou outro, ainda na minha mão... e nhoc nhoc nhoc. Repeti a operação por umas cinco vezes, antes que se deitasse com o vasilhame entre as patas e mergulhasse a cabeça no "prato", a devorar tudo com apetite.
 
Rio de Janeiro, 2 de setembro de 2010
Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz
Enviado por Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz em 19/01/2011
Reeditado em 24/12/2018
Código do texto: T2737845
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