Tragédia nos EUA
Nos Estados Unidos da América é comum alguém se revoltar, adquirir armas de fogo potentes, escolher alvos como escolas, creches e local de trabalho, e despejar toda a sua fúria. Em outras palavras, disparar uma saraivada de tiros e causar o maior número de vítimas possíveis.
No corrente ano já se aproximam de 10 casos semelhantes. Os autores dessas tragédias geralmente são homens de 18 a 50 anos, com problemas de convivência em família ou na comunidade em que vivem. São estudantes que se sentiram discriminados por colegas nas escolas ou nas universidades. Alguém que foi dispensado do trabalho; ou alguém que teve um relacionamento afetivo frustrado e que não se conforma com a separação, ou filhos revoltados com a criação que tiveram.
A última tragédia aconteceu no dia 29 último, domingo, na clínica Pinelake Health and Rehab, na cidade de Carthage, estado da Carolina do Norte. Ou seja, um homem de 45 anos invadiu o asilo de 90 leitos para idosos com o mal de Alzheimer, abriu fogo matando 07 idosos e 01 enfermeira, ainda ferindo um policial e a si mesmo. A polícia acredita em vingança amorosa, pois a ex-mulher do atirador trabalhava no local.
Mas por que tanta violência? É que devido os Estados Unidos ser a 1ª potência mundial, alguns americanos têm uma cultura de superioridade, e um menosprezo gera uma violência. Também nos Estados Unidos é fácil comprar uma arma, só é preciso apresentar um documento e não ter passagem pela polícia.
Os Estados Unidos são um dos países que mais exportam e importam, o mais desenvolvido em tecnologias e em outras áreas como cinema, televisão e cultura. Nos EUA a Constituição Federal tem poucos artigos, e cada Estado tem a sua lei. O livre comércio de armas é uma lei arcaica, que precisa ser mudada. Pois com tantas armas circulando, que acabam nas mãos de pessoas desequilibradas, o cidadão de bem se sente ameaçado e inseguro. Os Estados Unidos precisam dar um bom exemplo para o mundo.
(publicado no blog: http://alonso.pimentel.zip.net, em 02-04-2009)