O REGRESSO DO NAZISMO
Como foi possível, a uma nação com mais de oitenta milhões, de pessoas, acreditassem cegamente, nas palavras de um só indivíduo, com toda a sua demagogia e tirania? Um veterano da primeira guerra mundial? Pois assim foi e os Nazis subiram ao poder, com Hitler a tornar-se Chanceler da Alemanha. Logo que no poder invadiu a Polónia, a Checoslováquia, Áustria, França, Finlândia, declarando guerra à Inglaterra, que devastou com raides aéreos e bombas de longo alcance. De seguida declarou guerra aos Estados Unidos da América e invadiu a Rússia, sem sucesso.
Chegou o dia «D», nas praias da Normandia e os Aliados venceram a guerra, invadindo a Alemanha, destruindo-a e levando o povo alemão à miséria e à desgraça. Os planos anti-semitistas de Hitler, consistiam em acabar com os Judeus, Ciganos e Homossexuais, todos os que não fossem da raça Ariana, eram deportados para campos de concentração, onde foram assassinados aos milhões.
Com Berlim invadida e a guerra perdida, cobardemente suicidou-se e à sua amante, que na altura já era sua mulher, visto que casaram antes do suicídio. Apesar de tudo é aterrador como ainda haja quem defenda a causa Nazi.
Sim em pleno século XXI ainda há (e cada vez mais) grupos terroristas pró Nazis.
Jovens delinquentes que têm as suas vidas normais e que nos seus tempos livres se dedicam ao culto do nazismo, com as casas forradas com bandeiras, com a cruz suástica, fotografias do Fuer e livros anti-semitistas. Negam o Holocausto e vão a concertos de música, patrocinados por eles, onde se embriagam e cantam canções com letras agressivas de encontro aos judeus e todos os que foram deportados para campos de concentração. O que mete mais receio é que isto é uma onda que se propaga até chegar aos políticos.
Grupos de extrema-direita, têm assento nos governos dos seus países, e fomentam a violência contra os que não são da raça Ariana, os de raça pura. Como se pode consentir isto em pleno século XXI e que haja quem defenda a causa Nazi e fomente a irascibilidade contra este povo que tanto sofreu, como foi o caso dos Judeus, que, ainda hoje, sofrem de estigmatização e perseguição. Alguma coisa não está bem, viver em democracia implica que se erradique tudo o que vá de encontro a essa democracia, sem apelo nem agravo. Isso não é inquisição, mas sim o salvaguardar dos direitos democráticos.
Eles andam aí, nos governos, nas autarquias, nos colégios e nos empregos, sem que nada se faça, como se fez, por exemplo, com o Ku Klux Klan, acabando de vez com estas heresias, preconceitos e xenofobismo. Que é o que está a acontecer em França, com o expatriar dos Ciganos, para a Roménia, num acto de pura limpeza racial. Temos de ter muita atenção e não deixar que estas coisas aconteçam, se queremos viver em democracia, com toda a estabilidade que ela acarreta. Sabemos que há muitos que negam o Holocausto, o que temos é de estar espertos, contra estes grupos Nazis, que invadem a sociedade e os estados.
Jorge Humberto
21/08/10