Dois
Me pegou como se fosse crítico, me amou como se fosse cão, me tratou como se fosse bruto; me sacudiu da cabeça aos pés, mas me prendeu a visão. E depois de tanto uso me jogou no chão. Passou por mim como se fosse furacão.
E eu fiquei criticada como toda artista, domadora como toda dona de cão, suave como todas que tem um bruto no coração; sacudida o corpo inteiro, mas com foco na visão. Caída no chão depois de tanto gozo. Gozei no meio de um furacão.