Equilibre-se!!!
Afinal, o que somos nessa vida, Além desse corpo esguio?
Ora obeso, ora definhado e abatido, ora animado, ora contorcido?
Jovem e exuberante por pouco tempo, ou muitas das vezes, eternamente velho.
Velho, por idéias vãs!!!
Doente, demente, carente, estragado e obstruído pelas inconseqüentes mazelas do tempo!
Corroído, corrompido, decepcionado, improcedente!
Revoltado, envenenado por drogas! Bebidas, cigarros, entorpecentes, antidepressivos, maus pensamentos, vingança, ódio, mágoa, inveja, rancor?
Ou simplesmente subjetividade aparente?!
Puro egoísmo! Egocentrismo doentio!
Pura vaidade! A chaga moderna da humanidade!
Na realidade, somos como uma balança de muita precisão!Mas pouca sensibilidade!
Na qual um leve e insignificante toque, pode ser capaz de alterar todo o seu funcionamento! O seu equilíbrio natural!
Pendendo ora para um lado, ora para o outro. Numa oscilação inconstante e demasiadamente incontrolável!
Basta um simples olhar!Alguém que lhe contrarie em seu ponto de vista da sua cruel maneira de se sentir ou se entender o dono da verdade e da razão!
Uma palavra, um pequeno gesto, uma interpretação precipitada, um pensamento que nos arremessa de volta a um passado nem sempre feliz e em fração de segundos, já estamos em total desarmonia, em perigo eminente com nossas atitudes, com o nosso tempo, com as pessoas ao nosso redor, com a nossa própria vida, o nosso bem maior!
Buscamos incessantemente equilibrar-se em tudo e com todos, pois a nossa essência divina e transcendental nos traz essa vaga lembrança de conservação e bom senso!
De bem estar, de bom comportamento, de caridade, de bom cidadão!
Porém, nessa busca diária, nos tornamos monstros! Assombrações nos assolam e violam a nossa própria mente, que se torna assustadoramente desnorteada e que parece sentir vergonha de se autoconhecer! De se olhar no espelho e correr o risco de não se encontrar! De ver alguém que não se vê que não se enxerga que não se escuta que não se reeduca que insiste em permanecer sempre no mesmo lugar e repetindo sempre os mesmos erros e cometendo sempre as mesmas atrocidades para não se cansar! Pois mudar, dá trabalho!E a inércia e o ócio, tomaram lugar da coragem, permitindo que só o medo tome posse da vida que balança prá cá e prá lá e não decide o seu ajustamento, o seu ponto preciso de equilíbrio! Um ponto em total discussão.
Precisamos parar de ser pêndulos de balanças!Que estendem dois braços um de cada lado para sempre abaixar para aquele lado que pesa mais!
Pois o verdadeiro valor, os nossos reais e mais preciosos valores, estão bem guardados dentro de cada um de nós e só depende das nossas consciências para julgar as nossas atitudes e a sincera intenção de equilibrar-se!
Valleria Gurgel
PoetasDelMundo
www.valleriagurgel.com
13/06/2010
Afinal, o que somos nessa vida, Além desse corpo esguio?
Ora obeso, ora definhado e abatido, ora animado, ora contorcido?
Jovem e exuberante por pouco tempo, ou muitas das vezes, eternamente velho.
Velho, por idéias vãs!!!
Doente, demente, carente, estragado e obstruído pelas inconseqüentes mazelas do tempo!
Corroído, corrompido, decepcionado, improcedente!
Revoltado, envenenado por drogas! Bebidas, cigarros, entorpecentes, antidepressivos, maus pensamentos, vingança, ódio, mágoa, inveja, rancor?
Ou simplesmente subjetividade aparente?!
Puro egoísmo! Egocentrismo doentio!
Pura vaidade! A chaga moderna da humanidade!
Na realidade, somos como uma balança de muita precisão!Mas pouca sensibilidade!
Na qual um leve e insignificante toque, pode ser capaz de alterar todo o seu funcionamento! O seu equilíbrio natural!
Pendendo ora para um lado, ora para o outro. Numa oscilação inconstante e demasiadamente incontrolável!
Basta um simples olhar!Alguém que lhe contrarie em seu ponto de vista da sua cruel maneira de se sentir ou se entender o dono da verdade e da razão!
Uma palavra, um pequeno gesto, uma interpretação precipitada, um pensamento que nos arremessa de volta a um passado nem sempre feliz e em fração de segundos, já estamos em total desarmonia, em perigo eminente com nossas atitudes, com o nosso tempo, com as pessoas ao nosso redor, com a nossa própria vida, o nosso bem maior!
Buscamos incessantemente equilibrar-se em tudo e com todos, pois a nossa essência divina e transcendental nos traz essa vaga lembrança de conservação e bom senso!
De bem estar, de bom comportamento, de caridade, de bom cidadão!
Porém, nessa busca diária, nos tornamos monstros! Assombrações nos assolam e violam a nossa própria mente, que se torna assustadoramente desnorteada e que parece sentir vergonha de se autoconhecer! De se olhar no espelho e correr o risco de não se encontrar! De ver alguém que não se vê que não se enxerga que não se escuta que não se reeduca que insiste em permanecer sempre no mesmo lugar e repetindo sempre os mesmos erros e cometendo sempre as mesmas atrocidades para não se cansar! Pois mudar, dá trabalho!E a inércia e o ócio, tomaram lugar da coragem, permitindo que só o medo tome posse da vida que balança prá cá e prá lá e não decide o seu ajustamento, o seu ponto preciso de equilíbrio! Um ponto em total discussão.
Precisamos parar de ser pêndulos de balanças!Que estendem dois braços um de cada lado para sempre abaixar para aquele lado que pesa mais!
Pois o verdadeiro valor, os nossos reais e mais preciosos valores, estão bem guardados dentro de cada um de nós e só depende das nossas consciências para julgar as nossas atitudes e a sincera intenção de equilibrar-se!
Valleria Gurgel
PoetasDelMundo
www.valleriagurgel.com
13/06/2010