Oportunismo desenfreado
Segundo o dicionário Houaiss, antropologia "é a ciência do homem no sentido lato, que engloba origem, evolução, desenvolvimentos físico, material e cultural, fisiologia, psicologia, características raciais, crenças e costumes sociais". É, portanto, uma ciência de grande amplitude. Por ser um conhecimento aprofundado da origem e da evolução racial, dos costumes e das crenças do homem no habitat em que vive, é de grande importância.
Infelizmente, no Brasil de hoje, povoado por políticos demagogos e elementos da esquerda guerrilheira, aproveitadores da ingenuidade de pessoas descuidadas e imprudentes, a ciência antropológica está se transformando em antropologia oportunista. As pregações sociais e a defesa dos direitos individuais de certas etnias estão contaminadas por falsa equidade.
Tais procedimentos servem, sim, aos interesses partidários e às conveniências ideológicas de facções que insistem em distribuir, sem adequado critério, terras destinadas à produção de alimentos e que deveriam ser trabalhadas por quem efetivamente deseja produzir. Entregá-las a supostos indígenas e a mentirosos descendentes de escravos, mediante avaliações dirigidas e interesseiras, é um atentado à integridade do território nacional.
Têm sido delimitados reservas e quilombos destinados a inexatos e fraudulentos povos. Tais providências, dotadas de más intenções, recheiam as contas bancárias de organizações não governamentais, de políticos corruptos e de elementos desse governo “que está aí”.
Nos últimos dez anos, a União repassou às 242 ONGs criadas para defender índios e quilombolas, 700 milhões de reais. O maior beneficiário é o Conselho Indígena de Roraima, criado por padres católicos. O estado de Roraima, hoje, passou a ter 46% de sua área constituída por reservas indígenas. Conforme se lê em reportagem da revista Veja, no governo do PT basta dizer-se índio para ganhar Bolsa Família e cesta básica. São gastos 250% mais com a saúde de um índio, verdadeiro ou não, do que com a do cidadão que ainda não se tornou índio. Ou negro, beneficiário dessa e de outras regalias.
É promissor o “negócio” da demarcação de terras no Brasil. Veja caro leitor: em 1995, o governo federal concedeu terras a supostos herdeiros de hipotéticos escravos que teriam vivido em Oriximiná, no estado do Pará. A partir daí, foram instituídas 171 novas áreas. Os critérios para concessão de terras a índios e quilombolas são frágeis declarações do interessado, dizendo-se descendente de escravo ou de tribo indígena extinta há 200 ou 300 anos.
Na Bahia, 140 famílias declaradas descendentes de índios da etnia tupinambá estão requerendo 480 quilômetros quadrados de terra; em Santarém, no Pará, 800 quilômetros quadrados de nosso território serão distribuídos a 47 famílias de índios boraris; no Ceará, 330 quilômetros quadrados beneficiarão 50 famílias de supostos anacés; em Santa Catariana, 17 famílias declaradas carijós, pleiteiam receber 20 quilômetros quadrados de terras férteis; em Pernambuco, estado que serviu de berço ao Lulla, para azar nosso, 50 famílias de hipotéticos guaranis aguardam 25 quilômetros quadrados que lhes serão doados; no Rio Grande do Sul, 43 quilômetros quadrados irão beneficiar 9 famílias de, talvez, falsos guaranis; no Amazonas, 7.200 quilômetros quadrados irão pertencer a 22 famílias de quilombolas, enquanto no Rio Grande do Sul, 1,3 quilômetro quadrado será presenteado a 153 famílias de felizes, talvez falsos, descendentes de escravos.
Um verdadeiro absurdo!
488 famílias de índios ou descendentes de escravos, que talvez nunca pertencessem a essas castas, caso fossem submetidos à rigorosa avaliação, receberão, gratuitamente, 8.899,3 quilômetros quadrados do território brasileiro. É de se perguntar: O que farão com tantas terras, tão reduzido número de privilegiados proprietários?
Essas concessões eliminarão fazendas produtivas, expulsarão famílias que não se declaram indígenas ou descendentes de escravos, reduzirão investimentos de bilhões de reais, atrasarão obras de infraestrutura e deixarão o país vulnerável por excesso de áreas em mãos não apropriadas à sua defesa. Os missionários estrangeiros estão aí, os vendilhões da pátria, também. E o governo, esquerdista, cheio de ideias malucas, populista como nunca se viu na “história deste país”, ainda nos quer impingir uma guerrilheira para consumar o seu desastroso e inoportuno desiderato.
Atentem, caros leitores, para as imagens estampadas em jornais, revistas e televisões; ali poderão ser vistos índios aculturados, trajando indumentárias adquiridas em artesanatos, usando cocares feitos com penas de galinha, dirigindo veículos de luxo, pilotando motos... e negros, raça de grande valor e de respeitosa admiração, ocupando lugar nas universidades públicas por força de cotas raciais que discriminam a população brasileira, sujeitando-a a grave movimento racista. O negro, inteligente, digno e obstinado, não carece de falsos apadrinhamentos. Eles, como nós, os brancos, saberemos conquistar a vitória por nossos próprios méritos.
Pense nisso, eleitor amigo.
Amanhã poderá ser tarde demais.