"José Da Silva Brasileiro"
Sou filho de uma mulher guerreira, uma boa cozinheira, que sempre foi lavadeira e muito lutou para me sustentar.
Onde nasci, lá pras bandas do interior das Minas Gerais, corria um boato que filho de mãe solteira eles “jogavam no mato”. E como de fato, era verdade. Mas eu tive mais sorte que os demais.
Eu cresci e virei um rapaz, mas não fui capaz de esquecer a minha infância, que desde criança jurava vingança, quebrando as janelas da vizinhança.
O tempo passou, homem feito eu virei e meu passado eu deixei para traz. Mulher eu conquistei, filhos criei, bom exemplo eu sei que eu dei!
O quanto eu trabalhei pra da minha família tratar, só Deus sabe o que eu passei e o tanto que eu chorei, quando faltava comida e minha família desnutrida, eu via desesperar!
Mas lá no fundo eu tinha a certeza e que levava de vez a tristeza, pois eu sabia que Deus ia me ajudar.
E ele ajudou de verdade! Mesmo se tenha sido tarde, eu não posso reclamar.
Hoje tenho minha casinha e no fundo tem uma boa terrinha, para que eu possa plantar.
Tenho frutas no pomar, uma horta pra cuidar, minha despensa é farta, em minha casa tudo é graça de Deus a anunciar.
Quem aqui chega, recebe alegria e toda euforia que uma visita deseja encontrar.
E quem de mim, um dia precisar? Não se acanhe, pode chamar, eu nunca nada vou negar.
Eu sou José da Silva Brasileiro!
Valleria Gurgel
(Crônica poética)
15/04/2010
Sou filho de uma mulher guerreira, uma boa cozinheira, que sempre foi lavadeira e muito lutou para me sustentar.
Onde nasci, lá pras bandas do interior das Minas Gerais, corria um boato que filho de mãe solteira eles “jogavam no mato”. E como de fato, era verdade. Mas eu tive mais sorte que os demais.
Eu cresci e virei um rapaz, mas não fui capaz de esquecer a minha infância, que desde criança jurava vingança, quebrando as janelas da vizinhança.
O tempo passou, homem feito eu virei e meu passado eu deixei para traz. Mulher eu conquistei, filhos criei, bom exemplo eu sei que eu dei!
O quanto eu trabalhei pra da minha família tratar, só Deus sabe o que eu passei e o tanto que eu chorei, quando faltava comida e minha família desnutrida, eu via desesperar!
Mas lá no fundo eu tinha a certeza e que levava de vez a tristeza, pois eu sabia que Deus ia me ajudar.
E ele ajudou de verdade! Mesmo se tenha sido tarde, eu não posso reclamar.
Hoje tenho minha casinha e no fundo tem uma boa terrinha, para que eu possa plantar.
Tenho frutas no pomar, uma horta pra cuidar, minha despensa é farta, em minha casa tudo é graça de Deus a anunciar.
Quem aqui chega, recebe alegria e toda euforia que uma visita deseja encontrar.
E quem de mim, um dia precisar? Não se acanhe, pode chamar, eu nunca nada vou negar.
Eu sou José da Silva Brasileiro!
Valleria Gurgel
(Crônica poética)
15/04/2010