Prostituta

Hoje passei por ai e vi uma prostituta na rua, uma moça muito linda e jovem, e me veio dois pensamentos na cabeça: o primeiro, era porque uma moça tão linda estava ali, vendendo seu corpo por alguns trocados, e o segundo, de onde raios veio a palavra prostituta! A segunda resposta, procurei em livros e na Internet, e o Maximo que consegui encontrar foi apenas sinônimos e não a origem da maldita palavra, mas o que achei foi:

ser designadas como putas, rampeiras, garotas de programa, messalinas, michês, mulheres da vida, quengas, raparigas e mais alguns nomes, mas isso não importa, minha segunda pergunta definitivamente não foi respondida. Recorri em meus pensamentos então a primeira, o porque desta jovem ser prostituta? E percebi que não havia resposta convincente, claro, fugindo dos padroes sociais e religiosos prevalecentes, porque é mais facil julgar que a menina não tem conciência, familia, é louca, é de baixo escalão social, julgar, apedrejar e vá lá... nada disso, ela esta a li porquê quer e escolheu, talvez goste muito de sexo e ainda quis ganhar algum com isso, tem sempre as desculpas desmazeladas como a vida foi injusta ou o lar precisava e no fim, nada disso, fazemos porque gostamos, e pronto. Nunca vi ninguem dizer: porque esta moça tão linda é médica... coitada, poderia ser tanta coisa na vida... ou então: olha esta juiza... tadinha, podia ter sido melhor viu... e estamos nós a cá a julgar as prostitutas... por mim, é uma profissão comum, tudo bem, reconheço, incentiva o adultério, mas que adultério, não tem sentimentos! É tudo certinho, pago, recebido, e normalmente, seguro, de acordo com a profissional e o cliente, não assim em uma cirurgia de lipo aspiração, se o profissonal for profissional e limpo, ok, tudo certo, e quem o procura também souber escolher... na vida tudo tem do bom e do ruim, só acredito em duas coisas a partir deste pensamento que construi, as pessoas fazem o que querem e porque quererm e ponto, não existem maiores motivos, e a segunda é que não vale julgar ninguém por isso, e tentar imaginar diferente, claro, se nos despirmos de toda comparação e doltrina social e religiosa, a qual somos imersos desde nascidos e não nos permite ver claramente o quanto somos apenas animais seguindo os mais puros instintos de sobrevivencia e satisfação egoista.