Crime sem castigo

Em recente crônica publicada no Recanto das Letras, chamei a atenção do leitor sobre o risco de elegermos para Presidência da República, nas próximas eleições, alguém sem compromisso com a democracia, sujeitando-nos a um regime ditatorial nos moldes cubano, sistema político que orienta os destinos do cidadão de forma coercitiva.

Esse regime de horror, já exercido pela Venezuela, Equador e Bolívia, é visto com grande simpatia pela Argentina e Brasil; em nosso caso, a preocupante atração teve início a partir de 2003, quando os “vermelhos” assumiram o poder, disfarçados de lobos em pele de cordeiros.

A ausência de princípios democráticos do principal candidato da esquerda brasileira é uma ameaça a ser levada em conta. Embora esse postulante ao cargo político e administrativo de maior importância do país seja uma mulher, ser maternal, sensível, delicado, afetivo e dotado de naturais encantos, por isso chamado de “o belo sexo”, não a afasta da terrível ameaça.

A candidata petista é a exceção.

Triste desvio de uma regra divina!

Em outras oportunidades, já informei à minha meia dúzia de leitores as práticas terroristas da Dilma, a “bichinha palanqueira” do Lulla (com dois eles a grafia do seu nome fica mais autêntica). Como nunca é demais reprisar o que não presta, para que possamos nos precaver do mal, repito, “in passant”:

Dilma, a mãe do PAC, filha do comunista búlgaro Pétar Russév, rebatizado no Brasil de Pedro Rousseff, afilhada e herdeira política do Lulla é ex-assaltante de banco, treinada nas fileiras do Comando de Libertação Nacional para atos de terrorismo. Roubou, com seus companheiros de guerrilha, dois milhões de dólares da amante do ex-governador de São Paulo, Adhemar de Barros, um finório de triste memória para o Brasil. Delatada por José Olavo Leite Ribeiro, aplicou o mesmo expediente traindo o colega Natanael Custódio Barbosa, depois de presa. Saiu do presídio em 1973, com a experiência marginal que a consagrou como a Joana D´Arc da subversão.

O que ainda não contei ao leitor, mas que talvez ele o saiba por seu atento compromisso com a verdade, é que a Dilma, usando os codinomes de Luiza, Estela e Vanda, como fazem os marginais para dificultarem a identificação, foi responsável, nos anos sessenta, por assaltos ao Banco Mercantil de São Paulo, ao Banespa, à Casa das Armas Diana, ao 4º. RI Quitaúna e ao Quartel da Força Pública, de onde, ela e seus guerrilheiros, levaram dinheiro e armas.

A candidata de Lulla à Presidência da República não foi apenas assaltante. Seguindo seus macabros conhecimentos terroristas, treinados e financiados por Cuba, Rússia e China, Dilma participou com seu grupo dos assassinatos do jornalista Régis Carvalho, do almirante reformado Nelson Gomes Fernandes, do capitão americano Charles R. Chandler, explodindo-os no Aeroporto Internacional dos Guararapes, em Recife, e do sargento Mário Kosel Filho, paulistano que hoje dá nome à Rua do Ibirapuera, em São Paulo.

Segundo declaração do pai e da mãe da vítima, Mário estava com dezenove anos e prestava serviço militar na 5º. Cia. De Fuzileiros do 2º. Batalhão, no 4º. Regimento de Infantaria Raposo Tavares, em Quitaúna. “Na madrugada de 26 de julho de 1968, ao se aproximar de um automóvel suspeito nas proximidades do seu local de serviço, foi atingido por uma bomba de alto teor explosivo, atirada contra ele que teve morte instantânea, com pedaços de seu corpo lançados em todas as direções”. Um dos ocupantes desse segundo automóvel era...

Quem?

Dilma Rousseff, que os marqueteiros de Lulla tentarão apresentá-la ao eleitor com a imagem de paz e amor, como fizeram ao seu menor político.

A anistia concedida por lei liberou assassinos, terroristas e bandidos de variada periculosidade, entregando-os à sociedade que os reabilitou e os fez políticos, integrando-os à vida pública. Boa parte deles está sendo indenizada pelo cidadão honesto e pacífico que precisa ficar atento para não vê-los prosperar, sujeitando-nos a ditaduras como a de Cuba, da Venezuela, da Bolívia, do Equador... e, brevemente, da Argentina, do Brasil...

Que Deus tenha piedade de nós!