Está consumado!

Ontem, curti a terça-feira de carnaval em casa, aqui, nesta Brasília de política baixa, capitaneada por políticos de altíssima estatura criminosa.

O nosso governador está na cadeia, refletindo sobre a bandalheira que ele e seus asseclas fizeram em três breves anos de governo. Pena que a súcia da roubalheira esteja solta, protegida por uma imunidade repugnante e desastrosa.

Eu disse governo, não desgoverno. Até poucos dias não se tinha notícia da prática delituosa que manchou a honra do governante e enlameou sua administração. O chefe do Executivo local, hoje, é classificado como líder da mais perigosa gangue de arrombadores de cofres públicos, depois dos mensaleiros petistas.

Aos olhos da população candanga, que em grande parte acorreu ao chamado de Joaquim Roriz para trocar lote por voto, Arruda tinha bom desempenho administrativo.

Empreendimentos de variadas finalidades estão sendo executados em profusão. Superam os dois milhares. O Distrito Federal tornou-se, na gestão do governo encarcerado, um canteiro de obras, como fizera Juscelino, governante que deu início a corrupção sem limites no país.

Somente os governos Sarney, de péssima memória, de Collor, cassado por obra e graça da revolta popular, e, agora, de Lula, filho deste Brasil devasso, assemelham-se ao que vimos nesta Brasília teimosa, que insiste em hospedar malfeitores de todos os matizes.

Um número inquietante!

Ajuda-nos, Senhor, a nos livrarmos dos maus políticos e dessa esquerda revolucionária que vem tingindo o Brasil de um vermelho impuro, impingindo ao eleitor a candidatura de Dilma Rousseff à Presidência da República.

Dessa dama desvairada, falarei em outra oportunidade. Serão novas as informações que trarei ao estimado leitor.

De volta ao assunto principal:

Arruda está, finalmente, preso. É o primeiro governador de uma unidade da Federação a “hospedar-se” por trás das grades, embora desfrutando de relativo conforto. Tem direito a banheiro privativo e televisão para ver e ouvir as denúncias que lhe são imputadas. E ainda come o que lhe preparam bons restaurantes.

Se olhássemos o passado recente, veríamos caso semelhante ao ocorrido no governo do Distrito Federal; aquele mais significativo ainda, pelo pioneirismo e extensão criminosa. Trata-se do mensalão do PT, comandado por engenhosa quadrilha de malfeitores, ávida por arrombar os “cofres da viúva”, já tão excessivamente extorquidos por cartões corporativos, viagens intermináveis do presidente da República e seu séquito de malfadados colabores.

O DEM, partido sob a sigla de Democratas, já foi demonizado por Lula, que o chamou de Demo, numa referência grosseira a um dos aliados de seu governo. Essa agremiação paga, hoje, a amarga fatura de ter acolhido deliquentes para defender suas cores, um azul celeste a ser respeitado por assimilar-se à coloração divina.

Os partidos no Brasil são agremiações de múltiplos interesses, menos os que dizem respeito ao cidadão honesto, enganado em sua boa fé e espoliado por carga tributária impagável.

Por falar em partidos políticos, sempre lembro o PT, que há três décadas nasceu para defender e simbolizar a honestidade, mas que, infelizmente, traiu seus próprios princípios, aliou-se ao que há de mais vil na política brasileira e morreu, para desencanto dos que acreditaram em suas pregações moralistas.

O PT desprezou a ética, sucumbiu ao escolher parceiros malsãos, que aprimoraram a desonestidade dos seus filiados. Como disse certo jornalista, o PT “deixou para a posteridade um rastro pegajoso de perversões, igualou-se aos que atacava, irmanou-se a eles na abjeção”.

Eis o que li certo dia, um retrato dessa agremiação partidária: “O PT é um partido orientado por intelectuais que estudam e não trabalham; formado por militantes que trabalham e não estudam; comandado por sindicalistas que não estudam nem trabalham; e é suportado por eleitores idiotas que trabalham pra burro e não têm dinheiro para estudar.”

É isso aí, leitor amigo. A esperança de vermos o triunfo da ética na política nacional enroscou-se no mensalão do PSDB; atolou-se nos excrementos provocados por Arruda e seus comparsas; afogou-se na esbórnia dos partidos de apoio ao governo Lula; e naufragou no mar de lama petista.

Dizem que a esperança é a última que morre.

Temo que a minha esteja moribunda.

Morto o PT, para nossa salvação, sepultemo-lo debaixo de catorze palmos. Sete não servem. Não devemos nos esquecer de revestir seu túmulo com espesso concreto, para evitar que, inspirado na Fênix, ou com a ajuda do demo (não confundir com o DEM), ressurja para desgraça do povo brasileiro.