No final, é sexo.
O cara chega na mocinha, olá, um chope, papo vai, papo vem, cantadas e palavras, azeitonas, petiscos, mais palavras, um toque sutil, uma pegada mais forte e pronto, sexo.
Para que nos enrolamos tanto quanto a isso, o cara vê ela, ela vê o cara, houve sintonia, os hormônios pularam e disseram: é esta, é este, pular tudo isso e ir direto ao assunto.
Alguns me disseram que sou radical demais, mas pensem, o leão quando chega na leoa, diz algo como, olha, vamos ao bar? O cão que pega a cadela, chama para um cinema, e por ai vai...
Vocês vão entender onde quero chegar, somos mamíferos, animais pensantes assim pensamos, e arma que temos para acasalar, é a azeitona do bar, o cinema, o chope e os papinhos furados, no fim das contas, é sexo, vá lá, e o amor, esta ai, admito, mas ainda sim, no fim os dois amantes ou não transam, e é sexo no fim.
Sem ilusões mocinhas e sem argumento moços, o bom papo, o bar e todo o resto são nossa forma de dizer um ao outro, vamos transar, já disse muitas vezes que este é o fato no fim de qualquer contato, o importante já que pensamos é como chegar lá já que chegar é inevitável, deixemos de frescuras e encurtamos o caminho dentro de uma essência valida, o nosso lado animal, se fizéssemos isso com mais freqüência, nos daríamos muito menos mal, ou seja, aquela garota que não inspirou segurança mas continuamos a empreitada, ou o cara que não tinha um cheiro tão agradável, mas era tão bonito, e pau, ferro, o corpo fala tudo, o toque, hormônios e sentidos, basta se guiar por aqui, que nossas castas serão bem acertadas inconscientemente, pensar, ainda acho necessário, sim, claro, o que acho é que não devemos esquecer o que somos e nossa finalidade física de existir, deixando em segundo pensamento aqui neste texto é claro finalidades espirituais ou evolutivas, mas na questão homem x mulher, o papo do bar, ou o interesse na tia que faz crochê ou no esporte favorito, posso pensar em gostos em comum, ou flores, piadas o que for, não se enganem, no final, é sexo.