Rir é o melhor remédio
"Rir é o melhor remédio”. Essa expressão dá título a uma seção da famosa revista Seleções do Reader´s Digest. Leitores de reconhecida curiosidade, que lêem do folheto entregue nos sinais de trânsito ao livro mais volumoso, de variada literatura, já se deleitaram com estórias, piadas e anedotas divulgadas naquela publicação internacional.
Rir, confirmaram pesquisas científicas, é realmente um ótimo remédio, talvez o melhor e mais eficiente para atenuar os males da vida, amenizar a nostalgia das pessoas e livrá-las da depressão. É sempre bom estar alegre, ter um sorriso nos lábios ou uma expressão jocosa no rosto, caso permita a ocasião. Enfim, deve-se “rir para não chorar”, diz o adágio de todos nós conhecido.
O brasileiro, irreverente, com seu deliberado desrespeito à moralidade, demonstrando profundo desinteresse pela coisa séria, adotou o riso como forma de indiferença ou de aprovação debochada.
Em rodas de bate papo, as pessoas costumam rir de orelha a orelha ao ouvirem sobre a improbidade de governantes, políticos de um modo geral e/ou de seus representados. Rir, nesses casos, é quase uma aprovação aos malfeitos dessa gente desonesta. Há, ainda, os que riem, com incontida hipocrisia, dos “causos” contados por seus superiores. Dissimuladamente, riem de suas verdadeiras personalidades desajustadas.
A propósito de rir, do riso como expressão facial de graça e contentamento ou como impressão cômica, ri bastante (embora envergonhado, confesso), ao ler o livro publicado pela Editora Record, de autoria dos jornalistas Eduardo Scolese e Leonencio Nossa, intitulado “Viagens com o Presidente”.
Os autores narraram incríveis acontecimentos em suas andanças com o presidente Luiz Inácio (Viajando) Lula da Silva – o andarilho. Aquele que prefere as viagens de recreio ao árduo trabalho.
São histórias nem sempre graciosas. Algumas são irreverentes, desaconselhadas para a ocasião, características de quem necessita estar em evidência constante para mostrar-se superior, ou próprias de pessoas rudes, boçais, que falam pelos cotovelos, agredindo o vernáculo e atropelando, sem dó nem piedade, as regras gramaticais da língua portuguesa.
O citado livro está à venda nas livrarias de todo o país. Sugiro sua leitura, isentando-me de qualquer propaganda comercial.
Leia-o, caro leitor.
É bem provável que você ria.
Ria, para não chorar.