As sapatadas em Bush
Na semana passada um assunto que bombou na net e em outros veículos de comunicação, foi as sapatadas que o presidente dos Estados Unidos da América George W. Bush levou de um jornalista iraquiano. O presidente Bush em sua 4ª visita ao Iraque em 05 anos estava em uma tribuna ao lado do presidente do Iraque, sendo entrevistados, quando de repente alguém gritou: é o seu beijo de despedida seu cachorro, e atirou um sapato e depois o outro.
O presidente americano desculpou o jornalista, que acabou sendo detido e preso. As autoridades iraquianas disseram que o jornalista será julgado por insulto e desrespeito a um estadista estrangeiro. A atitude do jornalista foi incorreta, com certeza, e não serve de exemplo para ninguém, ainda mais em se tratando de um jornalista, que é uma profissão em que se deve a imparcialidade. E há muitas outras formas de se contestar.
A popularidade de George Bush está em baixa nos Estados Unidos e em todo o mundo, principalmente no oriente médio entre os muçulmanos. O povo americano vem sofrendo uma recessão econômica, e há uma crise mundial. O Governo dos Estados Unidos não previu gastos astronômicos com as invasões do Afeganistão e do Iraque. Ou seja, não foi previsto que a invasão seria de longa duração, e que milhares de civis e militares iraquianos e americanos morressem vítimas das tropas rebeldes e do terrorismo.
A invasão do Afeganistão foi uma retaliação ao terrorismo depois dos atentados às torres gêmeas do World Trade Center em Nova York, onde quase duas mil pessoas sucumbiram. E a invasão do Iraque foi para por fim ao ditador e sanguinário Saddam Hussein, e para ter a prioridade na importação de petróleo, pois o país invadido é um dos maiores produtores mundiais. Mas as invasões não valeram a pena, isto é, o prejuízo foi bem maior.
O presidente Bush representa o país mais desenvolvido e a maior democracia do planeta. Foi eleito pelo povo americano por dois mandatos. Não é um ditador. Tudo o que projeta tem que ser aprovado pelo Congresso de seu país. As ações internacionais têm que passar pela ONU - Organização das Nações Unidas. E na sua luta contra os regimes autoritários e o terrorismo precisa do apoio de outros países. E o próximo presidente americano Barac Obama deve continuar essa luta para o bem da humanidade, mas com racionalidade. É o que todos nós esperamos!
(blog: http://alonso.pimentel.zip.net, 22/12/2008)