Fúria nos EUA
Mais uma tragédia aconteceu nos Estados Unidos da América, em que alguém em fúria com armas de fogo atira causando dezenas de vítimas fatais e feridos. Dessa vez o tiroteio aconteceu na maior base militar dos EUA, em Fort Hood, região central do Estado do Texas.
Ontem, quinta-feira (5) um homem já identificado como sendo o major Nidal Malik Hasan, de 39 anos, americano, filho de país Jordanianos, psiquiatra do Exército desde 1994 e que estava prestes a ser enviado para o Iraque ou Afeganistão, entrou num prédio, centro de processamento onde são feitos exames médicos em soldados indos ou vindos do exterior.
O atirador estava trajando uniforme militar e com armas do Exército e só foi contido após ser baleado por forças militares chamadas ao local. Mas ainda causou 12 mortes e 31 feridos, sendo uma das vítimas fatais um civil. Autoridades do Governo Norteameriacano disseram que este é o pior ataque a uma instituição militar que se tem notícia.
São muitos os ataques de atiradores nos EUA nos últimos anos; só neste ano já foram dezenas com centenas de mortes e feridos, e o pior, com vítimas inocentes. Os tiroteios mais recentes foram: em março de 2009, no Alabama, 10 pessoas foram mortas; em abril do corrente ano, interior de Nova York, foram 31 mortes. E o tiroteio mais mortal da história americana foi em Virginia Tech, em 2007, com 32 mortes.
Mas qual a razão para alguém de repente sair atirando e matando as pessoas? Revolta? Loucura? Em se tratando de um psiquiatra que tratava de soldados vindos da guerra com problemas de alucinações, não há explicação. Militares da base aérea disseram que o motivo da revolta do atirador, foi o mesmo não querer ira para o Iraque. O que não é um motivo!
Mas nenhuma violência acontece por acaso, há sempre um motivo, mesmo sendo premeditada ou não. É uma questão psicologicamente social e de transtorno mental. E o que leva a isso, não sei a razão! O atirador estava revoltado com alguma situação, e precisava ser ouvido e tratado psicologicamente.
Pelo que se vê, faltam ao povo americano solidariedade e religiosidade. A cultura americana de super potência econômica e de vencedora em guerras, e até de protetora mundial, tem afastado as pessoas de Deus e da vida em comum. E com isso tem nascido uma geração de assassinos em séries e atiradores. E quem sofre são os inocentes e parentes das vitimas. Os Estados Unidos precisam repensar a sua cultura, para o bem da humanidade.