Padre Gonçalo Belém

Agraciado pelo milagre de Pe. Eustáquio com a cura de um câncer na garganta.

Conheci Pe. Belém, quando tinha meus nove anos. Estava no catecismo da Paróquia que funcionava numa das salas anexas do Grupo Escolar Dona Antônia Valadares – Divinópolis. Pe. Belém , moço ainda, chegou para ajudar o vigário na Matriz do Divino Espírito Santo. Ele entrou na sala, conversou um pouco conosco e depois foi ao quadro e desenhou um grande mosquito, rico nos mínimos detalhes. Ficamos acompanhando, curiosos, a agilidade de suas mãos e, com a sua obra artística pronta,aconselhou-nos a ter interesse nas aulas catequéticas e nada de prosa, porque em boca fechada não entra mosquito! Decorridos cinqüenta e cinco anos, lembro- me dessa passagem que atesta a força do desenho, da imagem para a comunicação.

P.S.: Padre Belém é citado em minha crônica "Minha última boneca".

Pe. Belém, um grande abraço daquela menina catequizanda na década de 50.

fernanda araujo
Enviado por fernanda araujo em 08/07/2006
Reeditado em 08/07/2006
Código do texto: T189810
Classificação de conteúdo: seguro