Solidariedade

O sentimento de solidariedade humana tem se revelado crescente nos últimos tempos. A cada dia, mais pessoas se juntam aos movimentos sociais para ofertar parte do seu tempo e do seu trabalho aos renegados da sorte.

Atitudes positivas como essas merecem a aprovação da sociedade e dignificam os autores de tão expressivas obras, agradáveis aos olhos de Deus.

São muitos os que, em atos voluntários, decidem auxiliar pessoas e instituições com recursos financeiros, ajuda material, esforço físico e apoio moral, com resultados de grande alcance caritativo.

Muitas empresas já se engajaram nessa tarefa. Concedem oportunidades a deficientes físicos, contrata-os com salários dignos, ensejam-lhes a manutenção do próprio sustento e proporcionam-lhes a preservação da autoestima.

Incentivadas ou não pelo Governo, essas entidades privadas merecem a simpatia da sociedade. Complementam os programas públicos, insuficientes, quando não inexistentes.

Pessoas portadoras de deficiência física sempre contribuem de alguma forma, pois são sensíveis, amáveis, responsáveis e, sobretudo, inteligentes.

Façamos a nossa parte.

Elas farão a delas.

E muito bem feito.

A nossa participação em eventos de significativa solidariedade humana deve ser exercida com desprendimento. A abnegação é uma virtude. Médicos, dentistas, enfermeiros, advogados, contadores, todos podem dar a sua parcela de contribuição.

Que tal se médicos abrissem espaço em suas lotadas agendas e atendessem a determinado número de pacientes, gratuitamente, por semana ou por mês?

Que bom, se advogados se dispusessem a revisar sentenças de alguns condenados, sem lhes cobrar honorários!

Seria interessante se dentistas, engenheiros, contadores, alfaiates, eletricistas, barbeiros e outros profissionais das mais variadas atividades dedicassem algumas horas de seu tempo para atender, gratuitamente, as pessoas pobres.

Quão oportuna seria a participação de supermercados, quitandas, sapatarias, lojas de roupas e um sem-número de empresas de múltiplas especialidades, ao doarem peças fora de moda ou com pequenos defeitos a jovens carentes para que fossem à escola com mais dignidade ou se sentissem mais valorizados!

E se colégios e escolas particulares concedessem bolsas de estudo mais do que alguns fazem atualmente?

As igrejas e creches poderiam participar mais, concedendo ajuda aos necessitados, reforçando a formação cristã e cidadã desse povo carente e sofrido.

A iniciativa, se adotada, minimizaria o problema da educação, tiraria crianças das ruas, minoraria o sofrimento dos desassistidos socialmente. Quem sabe, reduziria a violência, que tanto nos amedronta.

Todos, enfim, mereceriam o aplauso, a gratidão e o reconhecimento da sociedade.

Deus os recompensaria.

Tenho certeza.

Solidariedade é um sentimento de simpatia e de piedade pelos necessitados.

Um nobre sentimento.