De onde vem a imaginação!
Aqui quem fala é o vizinho da razão deste amigo que sempre vos escreve, com certa, eu diria, devoção. Pretendo explicar por ele, ainda que sem sua autorização, por que parece ser tão evidente sua devoção ao passado, ao distante tempo vivido outrora. Simples, "o companheiro", mesmo que ele não goste do termo que expressei, consegue apenas declarar em versos e poesias ainda amadoras, é claro, somente o que ele vivenciou. Pode?
Peça a ele hoje que expresse em palavras, por exemplo, um sentimento de alguém que ganhou na loteria. Ele com certeza irá pensar um pouco, e passará a mão na cabeça, como e costume, olhará para todos os lados, como quem prepara-se para uma apresentação e .... nada dirá.
Ele só sabe falar do que viveu, mesmo, não vivendo mais tal fato....