Meu Vizinho...

Meu Vizinho...

Celso Gabriel de Toledo e Silva – Cegatosi

Poeta de Luz – Arquiteto de Almas

Concebida em: 17/Janeiro/2006 - 23hs: 20min

Poderia ser o seu, mas este é o meu vizinho,

Sempre que o vejo está sozinho,

Pela sua cara ranzinza aparenta sempre estar revoltado,

Se fizer uso do velho ditado: não passa de um pobre coitado;

É como se diz no popular, não cheira...

Não demonstra nenhuma boa maneira,

E como se não bastasse, nem fede,

Disfarça tão bem que ninguém sabe se bebe;

Mal se o vê na rua...

Volta para casa sempre depois da lua,

Educação é o que mais lhe falta,

Quem sabe se a avó não maltrata;

O que dizer então de um gesto de cortesia,

É tão enfadonho que à morte causa azia,

Tive o desprazer de conhece-lo por ironia;

Hoje jovem é intragável, na velhice será pura tirania,

A vida prossegue indiferente a ele, mais um mesquinho,

No fim das contas, apenas meu vizinho.

[Exclusividade concedida a esse Site.]

[Texto publicado no site: www.notivaga.com.br]

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CeGaToSí
Enviado por CeGaToSí em 30/08/2009
Reeditado em 03/07/2012
Código do texto: T1783253
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