Meu Vizinho...
Meu Vizinho...
Celso Gabriel de Toledo e Silva – Cegatosi
Poeta de Luz – Arquiteto de Almas
Concebida em: 17/Janeiro/2006 - 23hs: 20min
Poderia ser o seu, mas este é o meu vizinho,
Sempre que o vejo está sozinho,
Pela sua cara ranzinza aparenta sempre estar revoltado,
Se fizer uso do velho ditado: não passa de um pobre coitado;
É como se diz no popular, não cheira...
Não demonstra nenhuma boa maneira,
E como se não bastasse, nem fede,
Disfarça tão bem que ninguém sabe se bebe;
Mal se o vê na rua...
Volta para casa sempre depois da lua,
Educação é o que mais lhe falta,
Quem sabe se a avó não maltrata;
O que dizer então de um gesto de cortesia,
É tão enfadonho que à morte causa azia,
Tive o desprazer de conhece-lo por ironia;
Hoje jovem é intragável, na velhice será pura tirania,
A vida prossegue indiferente a ele, mais um mesquinho,
No fim das contas, apenas meu vizinho.
[Exclusividade concedida a esse Site.]
[Texto publicado no site: www.notivaga.com.br]
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