Sobre o que mesmo?
Sobre o que mesmo eu estava divagando hoje á tarde?
A sim, aquele tal do vírus, blá blá que estamos cansados e inundados de ouvirmos falar.
Mas não é que o tal esta realmente por aí rondando como uma ameaça vital, letal, coisa mais sem graça alguns diriam, divagar sobre apenas mais um vírus que assola a humanidade de quando em quando, afinal a história bem nos informa, gripe espanhola, gripe asiática, e lá pelos idos da idade média uma peste, a negra!
Parece que os Deuses gostam de brincar por vezes de criar algo cabuloso, mas os pobres mortais nem se dão conta do que esta por detrás de tais artimanhas deusísticas.
Por incrível que pareça alguns destes seres "humanos" ainda se apercebem do que esta escondido pela fina cortina, ou como queiram por detrás da névoa!
A chance de redenção suprema, quando pessoas são colocadas em situações de extrema preocupação, isolamento, privação, alguns ainda despertam do sono contínuo, da letargia infindável, acordam assim como que por encanto, obviamente existem aqueles que nunca deixaram de estar atentos, acordados, como diria Che, alguns endureceram os corações, mas jamais perderam a ternura.
Podem me tachar de megalomaníaca, egocêntrica, paranóica, mas eu me enquadro na segunda opção acima descrita.
Jamais perdi a ternura, jamis permiti que os assombros capitalistas que permeiam nossas breves vidas, tomassem conta de minha essência.
Lembro bem de uma tarde ensolarada lá pelas parajens da Santa e Bela Catarina, mais precisamente em um bar defronte á faculdade do Vale do Itajaí, quando um amigo desafiou-me.
Eu sonhava em ganhar sozinha na mega, e relatava os projetos em que investiria, sociais é claro, ele sarcasticamente dizia que a grana corrompe, degenera.
Insistia em colocar-me no papel de vilã corrompida pelas benéfices que o dinheiro nos traz, eu ali resistente com meus argumentos, dizendo que minha essência jamais sucumbiria!
Pois bem comecei falando sobre um virús e agora cá estou falando sobre grana, mas ambas as coisas estão interligadas, como em uma teia.
Questiono-me de que adianta paralisar as aulas?
Hum? se os centros difusores do capital continuam funcionando normalmente?
Shoppings estão á todo vapor, centros comerciais, e blá blá blá!
O povo pode ficar sem educação, mas nunca, nunca sem o consumo!
Consumo acima de tudo, Maquiavel, bem lembrado "os fins justificam os meios".
Devo estar cansando os caros leitores com minhas aturdidas idéias sem cabimento, mas e os Deuses, estes estão mais uma vez desapontados, nem mesmo com as mais terríveis calamidades esta raça humana aprende a se humanizar!
Melhor nem tentar, perda de tempo.