ALGO SOBRE O PRAZER
O sentido biológico do sexo é a reprodução. Prá isso a natureza teve de dar um jeito de macho e fêmea se encontrarem. Prá fêmea ela deu o prazer da concepção. Toda fêmea quando chega a uma determinada idade sente pulularem os incontroláveis hormônios femininos, é o chamado instinto maternal. Já o macho não, se não fosse o desejo, o tesão, jamais iriam se submeter a ajudar a mãe natureza. Não existe um chamado instinto paternal, o macho tem mesmo é tesão. Quando a fêmea está no cio, sai de baixo...ou melhor fica embaixo.
Depois que chegam os filhotes é que alguns machos, não todos claro, se dão conta do que se passou; alguns até devoram os filhotes se a fêmea não tomar conta.
Mesmo com os homens é assim, o bandido sabe que o filho é dele, mas quase sempre tenta escapar, é ou não é?
Essa explicação não é minha, ouvi do médico bahiano Elsimar Coutinho, muitos já devem conhecer essa tese.
Segundo ele, no reino animal a fêmea não goza, algumas nem olham prá trás, pra ver quem é o “usuário”.
Já entre os humanos a coisa é um pouco diferente, o prazer na fêmea foi algo conquistado com o tempo. Sua bisavó, e a minha também, provavelmente nunca tiveram prazer no sexo, até permitiam que nossos bisavôs fossem visitar as “primas” de vez em quando, prá deixá-las em paz, cuidando da prole.
As primeiras que viram que o trem é mesmo bom, gozavam bem quietinhas. Senão o “coronel” certamente iria perguntar – “O que é isso mulher? tá parecendo uma puta”. Se desconfiasse que ela estaria gostando”.
Aquelas mulheres da história, que já tinham desenvolvido essa característica, ficaram conhecidas como devassas; como Lucrécia Borja, Cleópatra e a brasileira Luz de Fuego.
Alguns povos, prá evitar que a mulher também se deleite com a brincadeira, até hoje praticam a técnica da ablação clitoriana; a famosa modelo Noemi Campbell sofreu essa agressão, segundo ela mesma.
Por quê disse isso tudo? Oras, só pra comemorar com vocês, mulheres, mais essa conquista e parafraseando a ex-ministra dizer também: “relaxe e goze”.