DELICIOSO CARAMBOLA
Não, você não leu errado, nem eu escrevi errado, é delicioso carambola mesmo.
A história é a seguinte:
Era uma fazenda no triângulo mineiro especializada em inseminação artificial de bovinos.
O principal "personagem" da fazenda era um touro, de uma raça quase extinta, chamado Carambola.
Qualquer macho, aparentemente, ficaria muito feliz de estar em sua situação. Ele era um reprodutor profissional, seu sêmem era enviado para todas as partes do mundo. Era praticamente o último P.O. (nada a ver com o político-empresário. - P.O. é puro de origem, um animal sem nenhuma mistura de raças).
Mas Carambola não era feliz, apesar de ter um veterinário só pra ele, um tratador exclusivo e até um "personal fucker", um americano especializado em colher o “produto” ele era triste pois nunca havia estado "tête-à-tête" com uma, digamos, teta.
A colheita do produto era feita enganando o Carambola com um "manequim" que parecia uma vaca, cheirava como uma vaca, mas não era exatamente uma vaca. E ele por força de um instinto se humilhava cobrindo aquela "coisa".
Até que um dia apareceu no pasto ao lado a Mococa, um belo exemplar do sexo feminino de respeitáveis ancas e longos cílios que fez o Carambola tremer nos cascos.
No dia seguinte Carambola criou coragem, arrebentou as amarras e numa corrida de mais de cem metros pulou a cerca que separava os dois pastos.
Quando chegou perto da Mococa, parou, ficou sem graça, refugou e foi embora mais humilhado ainda. É que tinha deixado pendurado na cerca a segunda metade do nome, se é que me entendem.
Houve uma convulsão geral na fazenda. Até que decidiram sacrificar o Carambola e fazer-lhe uma justa homenagem no sábado, digamos de corpo presente... presente e devidamente assado.
Maminhas, picanhas e filés, foram saboreados rezando.
No domingo a homenagem foi ainda mais humilhante; comeram-lhe o rabo... com batata e agrião, acompanhado de um arroz branco e regado com uma bela cachaça de rolha.
Para finalizar seu “personal fucker", agora desempregado, fez uma emocionada homenagem FALANDO DO FALO DO FALECIDO