“Reticências e Reminiscências” – FINAL
Só vai entender essa crônica quem já leu” Pensamentos Distantes...ou Reticências e Reminiscências”
Atendendo a Célia Matos, resolvi procurar pelos personagens.
Só sabia que a Carolina, sobrinha do Pedro era professora no Marista e foi ela que me contou o resto da história:
Um dia, no recreio, estava conversando com um aluno da escola que tinha o mesmo nome que meu tio, Pedro. Ele era lindo, devia ter uns 12 anos, e tinha os mesmos olhos azuis do meu tio, disse que seu pai também se chamava Pedro.
Contou que sua avó Carolina um dia ficou muito triste depois de levar ele e a irmã prá almoçar no Shopping. O menino se lembrava que naquele dia sua avó havia dito que seu avô ainda estava vivo.
Contou ainda que a avó ficou vários dias chorando pelos cantos da casa e cantando uma musiquinha do Chico, eles não aguentavam mais. A irmã do Pedrinho, Carolzinha tinha até brigado com a avó por causa da tal musiquinha.
Nota do autor: essa história está até parecendo “Cem anos de solidão” com os mesmos nomes sempre se repetindo, só que aqui são apenas “Quarenta anos de solidão”.
Outro dia - contou a Carolina – chamou o tio que tinha vindo de Carajás e estava de férias em Brasília.
Comprou um imenso buquê de flores e convidou o tio para ir dar uma volta. Ele foi meio cismado mais confiava na sobrinha.
Chegou em um apartamento da 107 Sul, tocou a campainha e saiu de perto.
Blim...Blom...
Carolina abriu a porta...