Do Que Timete no Tibete

(16.04.2008)

"O nacionalismo é uma doença infantil: é o sarampo da humanidade."

"A paz não pode ser mantida pela força. Ela só pode ser obtida pelo entendimento."

(Albert Einstein)

O nome China deriva-se da Dinastia Qin, que foi a primeira a unificar aquele país. Em chinês, a pronúncia do nome “Qin” é similar a “Chin”, o que, por esta razão, é considerada a provável raiz do termo ocidentalizado “China” e seus prefixos associados “Sin-” e “Sino-”. Sendo “China”, de fato, uma palavra de origem européia, não existente em qualquer das línguas sino-tibetanas. Seu verdadeiro nome, para os chineses, é “País Central” ou “Reino Central” (Zhōngguó: “País” (guó) “do Meio” (Zhöng).

Tal termo (Zhöng) tem origem na Dinastia Zhou, que acreditava ser o Centro da Civilização.

Outras teorias associam o nome aos termos “chá” (do mandarim ‘cha’: apanhar, colher), ou “seda” (cuja tradução para o chinês, não achei). Mas, seja como for, sua verdadeira etimologia foi se perdendo ao longo dos anos pelos vários povos que atravessavam a Rota da Seda, que ligava a Europa ao Oriente.

Portanto, a China, na China, não se chama China.

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A história do Tibete começa em 127 a.. quando uma dinastia militar fixou-se no vale de Yarlung e passou a comandar a região, perdurando-se esta situação por vários séculos. Por centenas de anos "belicistas" o Tibete investiu sobre terras vizinhas.

Entre os séculos VII e IX, com o intuito de se expandir, o Tibete invadiu e dominou áreas do território indiano e chinês. A paz só voltou com a assinatura de um tratado bilateral com a China, em 821/822.

No século XVII começa o Lamaísmo. Nos séculos seguintes, o Tibete se envolveu em diversas guerras com o Nepal, Manchuria e Mongólia.

Em 1950, o regime comunista da China ordena a invasão da região, que é anexada como província. A oposição tibetana é derrotada numa revolta armada em 1959. Em setembro de 1965, o país torna-se região autônoma da China.

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A origem dos Jogos Olímpicos na Grécia Antiga data de 2700 a.C. Em 393 d.C, o imperador Romano Teodósio X termina com os jogos de origem grega, por questões religiosas.

Em 1896, em Atenas, os Jogos Olímpicos voltaram graças aos esforços do Barão Pierre de Coubertin, como forma de celebrar a paz entre as nações.

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Pergunto-me: será que todas estas pessoas que se preocupam com o Tibete, refletem sobre a paz com os seus próprios vizinhos?

Acho difícil. É muito mais fácil se atirar no meio da rua, nervosamente, fervorosamente, misturando política, esporte e violência, para parecer politicamente correto, sem nem mesmo participar positivamente em sua própria comunidade.

Muito cômodo!