UM “DOS TRÊS” DE OLIVEIRA QUATRO
"Usamos nosso cérebro de maneira excessivamente disciplinada, pensando só o que é preciso pensar, o que se nos permite pensar." (José Saramago)
1 Na minha – infância ou adolescência? Este nome ficou. Badalado. Abalado, parece-me – foi – descoberto. Não sei, ao certo. Ao dizer. Na lista? Telefônica: “1,2,3 de Oliveria...” 4? Né brincandeira (meu ex-cunhado, Holandês, fala com ésse. Êne no meio), não! Pelo menos, de quem o leu – talvez, quem sabe, quem o soube, não o escreveu.
2 Vixi, Santa! Maria, Pinta... E Nina? Tá na Austrália. Soube que se casou. E, se mudou, deixou o endereço. Este, que me esqueço. De dizer. Agora, será pra vocês esse texto? Difícil. De entender, espero eu sem. Sacrifício.
3 Ora, vejam bem. Prum nome, assim só um texto. ‘Assim, assim’. Meio barro. Meio avô, brejeiro dê tijolo. Ele entendia.
4 Nada. Arroz só comia avó, no final do dia. Dê trabalho. Para vocês, meus leitores, neste momento de reflec... são minhas palavras tão ininteligíveis assim? Confesso que acho que fecho com aqueles que lhes estou a pôr.
1 Num dos três, de Oliveira, quatro ficaram no quarto. Um, na sala. Outro, de jantar com meu avô e minha avó. Que nada sabia da surpresa: tijolo de sorvete. Sim, que beleza! Era “como sempre”. Chamávamos esses potes. Quando exclamávamos: Ih, ôpa! Que bom! Era só. O que restava, chega. Pra lá, menino! Só depois de jogar. Futebol de botão com o seu... Ahhhh, vô! Tinha jeito não. Tira a mão! Daí, não é pro Silvio.
2 Que não estava. E levou alguém a dar um filho a esse nome? Não, me refiro ao silvo final. Um Dois Três de Oliveira, Quatro. O texto. Confúcio, que não para. Explica essa Chacrinha.
3 Não. Me venha dizer. Que? vai parar? Fala sério?! Como fica a mãe? Não a sua. A dela. Aquela pessoa que respirou, fundo e pensou e contou: um... dois... três... Ôh, Ôlibeira venha a cá! Está a sair o quarto!
4 Seria assim? A história aqui muito mal. Contada. E minha avó a fazer o feijão. Meu avô na construção. Nenhuma. Diversão e, de repente – E tem quem não mente. Aqui não! Aff, perdi a condução... um dos três pontos à frente estava cheio de gente. E o ônibus nem parou. A esposa do condutor a ir para o hospital. Passa mal. Coisa de maternidade. Porém, com tanta. Dor, de dente parecia uma eternidade. Deveras, levou tempo a Veras. Como – num ponto de ônibus, em pé – feijão que a minha avó plantou e – não? – colheu, na floração dos frutos do mar; de Bombinhas... Aff! Chega de enrolar!
1 Como? Ah, sim. Pode tal mãe à espera do conduíte. Permitir sem atributos que, lhe estendesse. A mão, o contribuinte. Não era fácil, contábil: Um (dos três?) e o Oliveira: “Quatro!?” – ora pois, pois!
2 Ousa você, leitor, perante tamanha anomalia, querer. Que, em algum dia, lhes traga. Boas. Novas ou recauchutadas... já para fora! Do quarto notícias. Perícia, de quatro nem que chega. Ah, síncope. Ciclope. Sim, Heitor: Ulisses caiu. Do seu, tirara o chapéu (Ulisses usava chapéu?): Walter, você está fora da casinha. Abobrinha: quem é para dizer a Homero o que quero?
3 Enfim, confusão. Fica bravo não. Acontece aquém. Merece ler tanta asneira. Que, em outros tempos me levaria à fogueira – mas, por que se, nem ainda o que vim para contar um: dois... três... Ôh, Ôlibeira! Venha a cá, ora pois. O menino está a sair. Do quarto então a lhe chamar. Tá bom. Mais do que o insuficiente. É demais pro meu, visual. Afinal... Aff, estou a elucubrar, quanto mais besteira tenho. Na casinha, me vem ao ar. Desde então, que Lars. Von Trier, em encenação, tinha debaixo. E lia script em que “Dog...” Viu? Eu vi. Sou bobo não.
4 A esta altura – porque dizemos altura quando se trata de algo que está aqui abaixo – como o Vasco? – do campeonato. Você, meu caro. E nobre. Paciente se chegou até aqui, sim, não mente. Leitor. Já? Está a pensar. Se Rá que continuo. A aceitar. Tanta bobagem, deleto. Aqui, dê uma. Duas vezes, de três que o Oliveira fez, de quatro – ops, esqueci os três (depende de vocês: volto atrás, ou é melhor deixar pra trás?... resolvi voltar; e por isto em itálico) da mãe que amamentou o último. Quem sobrou. Ih, esqueci onde. Estava a dizer algo que rimaria. Ponto, com. Deleto? Ah, sim. Vixi! “Inseto”. Incerto, agora. Ficou – ou se foi – meu dialeto.
1234 Lupicínio. “Tenha dó de mim. Tô chegando ao fim”. Parece. Minha mãe me trouxe; de roupa nunca esquece. Minha avó, meu avô chamou. Ainda na construção. O feijão – e o arroz – fica pra depois. De Araruama, meu tio, a quem ainda não havia. Citado, pensa: “coitado!” A um dos três, de vocês, solto a bobeira. Dá um parto. Como meu pai, saio pela tangente. Gente!
Respirem: fundo um... dois... três... Ôh, Ôlibeira? Esta a chegar o puto (criança, dê Portugal, em português).
Ai, Maria, estou farto.
Pois, já pro quarto! Ou, volte à frase do Saramago.