sede de que?

Sabe o que eu queria agora? Aplacar a minha sede. Sede de que? ando anímico mais que o real possa me conceber...mas nem tudo que excita é desejo. Mas este meu desejo não dá pra ser furtivo virou fastidioso tesão.Vou fazer de conta que todo jogo é baralho. Vou tomar umas e umas e me fazer como os iguais agora pra mim é só novelas e futebol; nada de metáforas se ficas ai a pensar no que...- veja que poetas sofrem e nem és poeta e nem nada... Hoje não é prá sonhar.Um dia a gente cresce e, entende este mundo dos adultos... Me leva pra qualquer lugar, pode ser pro buteco, onde tenha um som legal: saxofone e violino misturado com viola e violão, é na boa melodia onde Deus possa me ouvir pra navegar nas fantasias do meu silencio. Ó Pai não deixes que eu me abandone aos "meus" pensamentos.Quero algo pra beber. Deixe-me aqui pode sair. Dê-me o silencio da noite, faças com que todos estes turbilhões sejam só momentos. Estou sem horas e sem tempo.E rimar a minha poesia. é fugir dos anelos que me circunda.Dá-me o direito de perder o rumo para encontrar o atalho, e dizer coisas sem que me queiram perfeito. Porque disseram que não, agora cresci e não encontro a razão. Só não quero perder todo o brilho e, poder reinventar-me em cada verso em cada rima. Já nem corro contra o tempo. O sol queima o meu rosto e vento nem veem acariciar-me. Venha refrescar este ardor!As palavras são o que a gente conta ; o que a gente é. Ando em busca de palavras as que conheço e as que desconheço, procuro por umas que perdi. Algumas já desiludi de encontrar. Hoje preciso da palavra vinho. E nem sei se quero encontrar, ela pode ocupar o lugar da dor e se a dor resolver voltar pra ocupar lugar deixado pelo vinho no copo vazio. Ando apalpando a escuridão, nem uma ajuda, estão todos mais que cegos de audição. É preciso desendemoniar a multidão. Quanto barulho pungente neste meu silêncio. e quanto silêncio lúgubre neste meu turbilhão. irineu