Coroas - Final

Saulo, meu caçula, queria conhecer São João Del Rei. Saímos depois do almoço e em pouco mais de vinte minutos já estávamos no centro da cidade, na sua parte histórica. Andamos a pé pelas ruas que estavam lotadas de turistas por causa do feriado.Vimos o majestoso casarão onde morou Tancredo Neves (uma placa perto da porta anuncia: Solar dos Neves). Ao lado fica a casa do neto Aécio, nosso Governador. As igrejas estavam quase todas fechadas, mas encontramos, por sorte, uma aberta, a de São Francisco de Assis. Ela é lindíssima, (majestosa mesmo) por fora e por dentro! Na parte posterior da Igreja fica o cemitério e fomos lá para conhecer o jazigo de Tancredo Neves e Dª Risoleta.

Em seguida, fomos a Tiradentes que fica bem perto de São João. Estacionamos o carro perto de uma igreja, no alto de um morro, logo na chegada da cidade. Descemos a ladeira a pé. O movimento era intenso. O calçamento das ruas de Tiradentes é todo irregular com pedras de tamanho e formato diferentes. Tive que tomar o maior cuidado porque estava de sandália com um saltinho e eu sou “ótima para virar o pé e cair”!

Como ninguém é de ferro, chegando na pracinha principal, pediram chopp e ficamos descansando e apreciando o movimento. Enquanto isso ficamos pensando na volta (!!) Aí o Antônio teve a idéia de irmos de charrete ( a cidade está cheia de charretes, fazendo o tur ou mesmo alegrando a meninada). Concordamos e lá fomos nós felizes, economizando nossos pés. Mas quando foi para subir a ladeira, condoeu-me a situação do cavalo. Seu casco com ferradura deslizava nas pedras e eu tive medo que ele caísse. O charreteiro desceu para ajudar o cavalo que suava em bicas. Preferimos descer e desobrigá-lo de tão árdua tarefa. Faltava pouco para chegar até o carro e o alívio que sentimos foi grande.

Ultimamente, Coroas tem sido meu caminho da roça!

fernanda araujo
Enviado por fernanda araujo em 26/04/2006
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