O espetáculo - XIII
Aparecida continuou narrando fatos de sua vida, cantando as canções do circo e, quando terminou o primeiro ato, seus filhos estavam em prantos. Eles desconheciam certos acontecimentos e muitas dores pelos quais a mãe havia passado.
No segundo ato, vieram as declamações de poesias de autores nacionais e internacionais. Da prodigiosa memória ela ia tirando uma a uma, sem erros e sem tropeções.
Jogou flores para a platéia e, no final, recebeu um lindo buquê de rosas de seu filho Luiz Alberto.
Ela agradeceu a todos a presença, apresentou o seu guru, o Diretor do Espetáculo, Osvaldo André de Mello. Apresentou a sua família, o violonista e me apresentou também, pedindo que todos cantassem a música “Parabéns pra Você” anunciando o meu aniversário.
Eu, muito feliz, agradeci!
O gerente da Casa agradeceu a trupe e pediu que o espetáculo fosse finalizado com uma música ao violão. Eduardo tocou e foi muito aplaudido.
O Cenário foi desarrumado e uma Banda local continuou a noite musical. Cantaram em minha homenagem, como presente de aniversário, uma canção de autoria própria e eu fiquei toda envaidecida!
Assim chega o final da noite.
Celso e eu fomos levar Aparecida para casa. Fora uma noite estafante para a Estrela.
Mal passamos os portões do Katarina’s Bier Haus, dois garçons vieram correndo e pediram à Aparecida permissão para tirar fotos dela e com ela.
Logo após, seguimos para casa e Aparecida dormiu tranqüila e agradecida de ter conseguido mais uma etapa de sua carreira de artista!