APARECIDA NOGUEIRA EM PAULO AFONSO - VII

No outro dia, acordamos cedo e Aparecida queixou-se de que não dormira bem.

Eu acordei algumas vezes, mas achei isso normal, porque, sempre que saimos de nosso habitat, estranhamos o colchão, o clima e nosso sono fica picadinho!

Fomos para o refeitório tomar o café e lá encontramos com várias senhoras da terceira idade que alegres comentavam o show assistido na noite anterior. Era um grupo formado por quarenta e duas simpáticas e sorridentes senhoras do Maranhão.

Frutas, sucos, café com leite, pães e bolos. Amei a tapioca e o lelê!

Aparecida falou-me que não estava se sentindo muito bem. Fomos para o apartamento e ela deitou-se.

Celso não demorou a chegar. Ficou decidido que levaríamos Aparecida a um Hospital, porque as contrações estavam se tornando mais fortes e freqüentes.

Celso nos levou para o Hospital Espanhol onde Aparecida foi atendida e passou o dia tomando soro para se hidratar.

Foi um dia difícil e a situação preocupante.

À tardinha, voltamos para o Hotel, e Aparecida, sentindo-se melhor, passou a água de côco e encerrou o dia com uma sopinha leve com torradas.

No outro dia, ela estava novamente um coquinho! Graças a Deus!

Esperamos que se passasse mais um dia, para que ela se recuperasse mais e só depois pegamos a estrada que nos levaria ao nosso destino.

Com tranquilidade, fomos vencendo o caminho, passando por várias cidades como Feira de Santana, Serrinha, Teofilândia, Aracy, Ribeira do Pombal, Tucano, Jeremoabo, Cícero Dantas e finalmente, às 20h30min, chegamos a Paulo Afonso.

Estava à nossa espera o filho caçula de Aparecida, o Dr. Luiz Alberto Nogueira Sousa.

Ivanilda, a linda esposa de Dr. Luiz, serviu-nos um delicioso lanche. O cuscuz baiano não faltou.

Depois de um pouco de prosa, fomos dormir porque estávamos todos muito cansados da longa viagem.

fernanda araujo
Enviado por fernanda araujo em 13/10/2008
Reeditado em 06/12/2008
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