a sir uilcon pereira
titubeei um pouco em começar essas “mal traçadas linhas”
acabei de descobrir
mais um escritor. confesso, depois de morto. ou talvez, mais vivo do que nunca. com vocês, sir uilcon pereira.
considerado um vampiro também, mas não o associem ao nosso dalton, deixou-nos cedo demais. a alcunha de vampiro não o assombrava tanto. ele já era um cidadão àssombradado.
essa metáfora do vampiro me deixou intrigado. não sejamos hipócritas, afinal. todo escritor
é um vampiro.
pelas veias de um texto literário
passa uma mistura de sangues. uns não deixam tão à mostra essa quase clonagem.
camuflam mais. mas se camuflam é porque sabem
que “vampiraram” legal. mas nunca “emvãopiraram/ão”.
por horas “(anti)pedagógico “, “- ei, Bi, me empreste a borracha — eu não tenho, nunca trago borracha — por quê, você não costuma errar? — não, bicho, é que eu jamais acerto”.
por outras “ estético”, “Biutxugo sentou-se em um sabugo no meio do refugo Por que afinal?Agiu por amor à rima”.
mas sempre humorado, “qual mundo eles enfrentarão quando forem adultos? – uau, esta é uma hora linda do dia, não?”
e se é com a morte que se descobre eu também me descubro
morto