sujeito normal
“Enquanto você se esforça pra ser um sujeito normal... E fazer tudo igual... Eu do meu lado aprendendo a ser...” individual? Porque não. Normalidade. Mesmo visual. Celular com câmera digital. Um conto de fadas que nunca quebra o final. Tudo como o esperado. Tudo acima da linha de corte. Dentro do quadrado. “Cada um no seu quadrado”. Lembro de um poema concreto de um poeta amigo meu, meio enveredado pelo universo da picardia, Geraldo Magela. Nada como a Dita dura: “limitar militar limitar militar limitar militar...”. Sem nada fugir do esperado. Sem “machado para quebrar o gelo”. Sem livro inédito no prelo.
“Vou confessar”... Gosto pacas da Plebe Rude. E uma de suas músicas vem a (va) calhar aqui. Exceção da regra: “quebre a regra pela exceção”. Nada de pregar a anarquia, mas ainda sinto os cravos na palma da mão. Quando penso que estou livre, estou preso. Quando penso que estou preso... Ah, isso eu nunca penso.
Quase sempre escutamos essa pergunta: Mas como você é? E por medo ou sei lá o quê, respondemos: Nada demais, sou um sujeito normal! Nem nos damos conta do universo de pré-conceitos que a pessoa pode criar sobre a gente. E como resposta recebemos aquele: Hum... Interessante. Mas me fale mais sobre você...