NOSSA VIDA, NOSSOS AMORES
Enquanto a noite se esvai, no limiar do horizonte, surgem os primeiros raios avermelhados, prenuncio de um novo dia.
Essa noite, quantos de nós não passou em brancas nuvens? O sono que não veio o trabalho que não acaba, as complicações da vida, as incoerências, as incompreensões, os mal-entendidos, os desamores, o amor dado e desperdiçado, pela insensatez das palavras proferidas, entre outros.
Qual o caminho mais curto para a felicidade? Quebrar todas as barreiras, mesmo sacrificando outrem em beneficio próprio; ou ponderar e aguardar a remoção dos impecilhos da estrada rumo a uma nova vida? Eu escolho a segunda opção.
O amor maior que podemos sentir é por certo, o que sentimos por nós mesmos, amar o outro é uma conseqüência desse gostar de nós. É necessário saber trilhar o que traçamos como objetivo para a nossa vida; podemos cruzar o caminho do outro, caminhar em lados opostos ou seguirmos lado a lado em caminhos paralelos.
O antagonismo entre as palavras simplicidade e felicidade, comungam em prol do significado da palavra amor. Não devemos esquecer que, “há dias em que a chuva cai”, o verde aparece nos campos, ai vem o sol e faz fenecer esse verde da natureza, assim como, o tempo faz fenecer a plenitude da vida.
Cuide do amor para que este não chegue ao fim, antes do sol que virá para todos.
Rio, 23 de julho de 2008.
Feitosa dos Santos