Cap. XVII - Minha Cidade Natal

Sou suspeita para falar de Divinópolis. Aqui é a minha terra, onde nasci, cresci, estudei, casei-me e criei meus filhos. Como não amar esta cidade que eu vi também crescer, desenvolver-se, que busca o progresso, a educação para seus filhos, legítimos e adotivos – que para ela isso não faz diferença – que procura gerar emprego para todos e que é abençoada pelo Espírito Santo?

Os divinopolitanos são pessoas simples nas suas origens o que rendeu à cidade o apelido de “cidade sem gravata” mesmo em contraste com o outro “Princesa do Oeste”!

Como quase toda cidade, Divinópolis possui a parte velha, onde se localiza o Museu, o Teatro Gravatá e mora a maioria das famílias tradicionais que levam o sobrenome de Gontijo, Fonseca, Vilela, Ferreira, Valério, Araújo, Diniz e outros mais.

Havia uma Matriz construída no estilo barroco e, para meu pesar, foi destruída e no local ergueu-se a Catedral, que é a Igreja-mãe da diocese.

Boas Instituições de Ensino estão em todos os níveis de escolaridade desde o maternalzinho até o mestrado. Para não me alongar muito, cito apenas as de Ensino Superior: FACED, INESP, UNIFENAS, PITÁGORAS e a (recém-chegada) Universidade Federal.

A cultura divinopolitana é destaque em todo o cenário nacional . Temos grandes artistas que levam as artes plásticas, a música, a poesia e a cultura geral para além de nossas fronteiras. Não tem como citar o nome de todos, até porque esgotaria o espaço aqui permitido. Desculpem-me os demais, mas não posso deixar de dizer aqui nomes consagrados como Adélia Prado, Edson Gonçalves Ferreira, Oswaldo André de Mello, Lázaro Barreto, GTO, o coral dos Pequenos Rouxinóis, Chorus Exsultate Voces, a Orquestra Minas Filarmônica, Túlio Mourão, Djanira, Petrônio Bax, Sávio Fonseca, Helena Alvim, Aparecida Nogueira, José Dias Lara, Gentil Ursino Vale, Elisa Zapalá, Sebastião Milagre etc. etc.

Divinópolis é pólo da região centro-oeste de Minas, principalmente, pela indústria confeccionista.

Um dado curioso que não posso deixar de falar é sobre o apito da Rede.

“Até por volta de 1970, havia o bonde, e o apito soava às 6h30min, 6h45min e 7h, partida do bonde do ponto onde é hoje a Praça Candidés, junto à Ponte do Niterói. Soava também às 10h55min, 11h, 11h05min, partida do bonde da oficina para o bairro Niterói; depois, soava às 12h15min, 12h30min, 12h25min, 16h30min e 16h35min.

O “Apito da Rede” também servia para prevenir os moradores ribeirinhos contra ameaças de enchente, anunciar fim de greves, assinalar aleluias e a queima do Judas. O tom musical do apito, era a nota Lá da clave de sol; e os poucos músicos da cidade, que não tinham diapasão, serviram-se do apito para afinar seus instrumentos. No dia 25 de outubro de 1996, às 17h a sirene soou pela última vez.

Após solicitação da comunidade, o apito voltou a soar. Desde 01 de setembro de 2000, o apito pôde ser ouvido 10 vezes por dia nos horários de 6h30min, 6h45min, 6h55min, 7h, 10h55min, 11h, 12h15min, 12h30min, 16h55h e 17h.

A sirene foi tombada pela Lei 5.560, de 27 de fevereiro de 2003.”

Fica aqui um endereço onde encontram-se dados interessantes sobre a cidade e com ricas ilustrações:

http://www.divinopolis.mg.gov.br/cultura/patrimonio/

(continua)

fernanda araujo
Enviado por fernanda araujo em 08/07/2008
Reeditado em 08/07/2008
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