Bandido bom é bandido rico: o caso Chiquinho Brasão

Ontem, o Supremo Tribunal Federal, através do despacho do Ministro Alexandre de Moraes, o Xandão, cometeu a excrescência de mandar o deputado Chiquinho Brasão, o mandante do assassinato de Mariele Franco, para prisão domiciliar, só porque é rico, miliciano, parlamentar e poderoso.

Enquanto isso, o atirador, Ronnie Lessa e o motorista Élcio de Queiroz, seguem presos e foram condenados, o primeiro a 78 anos e 9 meses e o segundo por 59 anos e 8 meses. Claro, esses dois são ex-policiais militares, profissão de pobres e classe média baixa, portanto, sem pedigree e lobby dentro do Poder Judiciário.

A política do Brasil é lixo, mas o Poder Judiciário também é, que o diga a vista grossa que se faz com crimes cometidos pela classe alta, por políticos e grandes empresários. Quando pobres constroem em áreas ilegais, rapidamente a justiça manda derrubar às construções, já milionários, órgãos ambientais que deveriam fiscalizar e a própria justiça apoiam a ilegalidade.

Esse caso do mandante do assassinato de Mariele Franco, ficar menos de um ano preso, enquanto o atirador pegou quase 80 anos de prisão e segue em regime fechado, só mostra a grande imundície que é esse Poder Judiciário, que sempre foi racista, antipobre e elitista.

O Brasil é uma piada e os seus três poderes são uma excrescência.

Acioli Junior
Enviado por Acioli Junior em 12/04/2025
Reeditado em 12/04/2025
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