O discurso do Ministro Fernando Haddad e a reação do tal "Mercado Financeiro"

Ontem foi a primeira vez que o governo Lula se pronunciou como um governo de "esquerda". Destacou os benefícios aos mais pobres e à classe média baixa e onerou os mais ricos, melhor dizendo, os super ricos.

O tal "Mercado Financeiro", essa entidade fantasmagórica, luciferiana, opressora e que só movimenta na busca do bem-estar e da segurança dos bilionários e, como se não bastasse, em detrimento dos mais pobres, quer que estes se lasquem, pagando altos impostos e IPVA do “Celtinha" e do “Palio velho”, enquanto suas lanchas, jatos e Iates não pagam um centavo de tributos. Esse mesmo "Mercado Financeiro", reagiu ao discurso do Ministro Fernando Haddad, aumentando o Dólar e ameaçando o governo.

O Brasil, com seus sucessivos governos que, na verdade, é uma gerência dos super ricos, desde o período colonial até os nossos dias, sempre beneficiou os opressores: escravocratas e barões do passado, banqueiros, ruralistas e megas empresários há décadas, enquanto o povo pobre pagava impostos altíssimos e trabalhava feito um camelo no deserto, sem água e sem refresco.

Ao se dar um pouco aos mais pobres, ou seja, só em prometer benefícios às classes menos abastadas, como isenção da cobrança de Imposto de Renda para os que ganham até Cinco Mil Reais mensais, gerou a raiva e o furor daqueles que recebem mais de cem milhões por mês, às custas do suor e da miséria da população.

Pela primeira vez, desde que tomou posse, tenho que parabenizar o discurso do Ministro da Fazenda Fernando Haddad e do governo Lula. Da mesma forma que critiquei, e ainda critico, a taxação absurda que esse mesmo governo fez com as ecommerce estrangeiras, hoje friso a atitude da gestão.

Publicamente, deixo bem claro e evidente todo o meu repúdio a essa coisa abjeta e ignominiosa chamada "Mercado Financeiro".