A estupidez de viver querendo acumular!
Não sou nem pretendo ser rico. Menos, ainda, ser milionário ou bilionário. Me basta viver bem com o que possuo, pois tenho bem mais do que necessito para viver. Por isso, sou muito grato.
Tenho um enorme arrependimento: ter comprado terrenos pensando no futuro, na intenção de acumular para deixar herança aos filhos e para a posteridade.
Nunca mais compro terrenos, não faço mais casas. Não compro mais carros, a não ser que seja para ajudar no meu trabalho com o Turismo.
Não quero acumular. Menos ainda, me matar acumulando para deixar os outros desfrutarem do fruto do meu trabalho. Eu quero viver. Eu quero viajar. Eu quero conhecer cada cidade maravilhosa desse Brasil esplêndido. Quero ir em todas as Chapadas: Veadeiros, Diamantina, Guimarães, Mesas, etc. Eu quero conhecer o Egito, Israel, Grécia, Turquia e Itália. Se possível, ir a outros países e conhecer o mundo.
Vivemos uma única vez e, como eu não acredito em vida após a morte, quero viver intensamente e o máximo dessa existência, e levar dela somente as maravilhosas lembranças.
Bens materiais são uma corrida insana e boçal daqueles que são orgulhosos, presunçosos, soberbos e altivos, que acumulam, se matam e não levam nada desse mundo. Tudo ficará para quem não moveu uma palha, não trabalhou e nem plantou nada. Vai ficar para filhos que não correram atrás e não fizeram por merecer, isso se não for usufruído pelo amante da sua mulher, pelo simples fato de que você correu tanto atrás de dinheiro e coisas materiais que nem teve tempo de cuidar dela.
A coisa mais vã e idiota é acumular, trabalhar e possuir sem viver. Há pessoas que não têm um por cento do dinheiro dos bilionários e vivem a vida com profunda satisfação e intensidade.
Quem vive para amealhar, acaba acumulando doenças, como diabetes, pressão alta, ansiedade, síndrome do pânico e depressão. Quando não se adquire um câncer, um derrame cerebral ou um infarto.
Não esqueça de viver. Isso que importa. O resto é resto. Viva com intensidade.