O PILÃO
O PILÃO
Um pilão faltando a mão
Já se encontra envelhecido
Pelo tempo corroído
Aquele velho pilão
Lembro com exatidão
Mamãe fazendo bonito
Pisando café no dito
Cantando ou às vezes rindo
Eu achava aquilo lindo
Nem podia imaginar
Que um dia ele ia parar
Dentro do museu de Arlindo
São coisas do meu outrora
Que eu não esqueço jamais
Que já ficaram pra traz
Mas na mente ainda aflora
Só a saudade ainda mora
Dentro do meu coração
O tempo sem ter noção
Do tamanho dessa ferida
Levou mãe querida
Causando grande emoção
Deixou o velho pilão
E dela levou a vida
Carlos Alberto de Oliveira Aires
Serra Negra, 15/11/2003
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