UM PAÍS SURREAL
Neste cordel encantado
Eu busco de maneira engraçada
Fazer a vida sorrir de graça
Já que neste país de palhaçada
Os políticos aloprados lá do planalto
Querem nos fazer de palhaço.
O povo sempre honesto
E trabalhados até de graça
Buscam melhoria para vida
Numa correria de alegria
Pois trabalho as vezes falta
Porque na vida nada é palco.
Brasília é uma deslumbre de corruptos
De ódio e paixões e lamentações
Cidade desgraça por muitos ditas
Porque não cresce diante murmurações
Por só terem arruaceiros nos cargos
Do planalto central de onde nasce fora da lei.
É um tal de disse me disse
Nas redes páginas sociais
Nos telejornais capengas
Das emissoras centralizadas
Numa só região desse país
Que parece mais uma vitrola.
Ó céus, quanta gente patética
Que de nada fazem pelo o país
lucram em cima do povo sofrido
Há séculos sendo escravos
Desse país até sem graça
Que fala dos outros em poesia.
Não sei o que acontece nessa tumba
Chamada de são saruê de anárquicos
Invictos, inglórias da pátria de vós mesmos
Porque quem está lá não sabe do povo
Nem querem melhoria para tantos
Que de certo buscam algo de bom.
Um dia tudo isso passará
Para melhor vivermos
Mas, o importante é gritar
Para não morrer sufocado
Ou amar ou deixar de vez
Esse país chamado Brazil.
Termino esse breve cordel
Com repudio à quem gosta
De um Bozo ignóbil
De um Lula muito perdido
De um país dividido
Por causa desses políticos...
Um dia creio eu em mim mesmo
Que tudo possa mudar
Porém só não vai mudar agora
Porque em terra sem lei
Infelizmente quem manda é rei:
Ou alguém algum tupiniquim qualquer.