O CANTAR DAS CORES

vejo a lua no céu cintilante

com cantares de pássaros

que dançam com um colorido

o todo céu de nuvens de galhos

num surgir de nordeste lindo

como um arco-íris de belos ninhos.

ó belezura! Terra nossa, bendita!

chão de estrelas em lápis

pela noites quentes de luar, dias primaveris

mesmo que seja madrugado o outone de frases

que pode até se prefaciar de noites clara com ventos

escrita com o olhar do candeeiro de papel.

O sonora sinfonia ecoa pelos ventos

por todo cerrado em véu de sombras

veste-se a chuva que cai como luzes de estrelas

e o fosforescer ressurge em formas borbulhantes

sempre com as aves de ninhos beges

numa dança das cores das aves.

São tão belas as florestas imaginarias

dessa caatinga que poetiza o voar

e a musicalidade das vidas em refrãos

com borboletas, colibris e carcaras

para poeticamente ficar mais belo

toda natureza que emana da fauna e flora.

quão maravilhoso é expressar

o nordestino com suas rimas

que na gaita chama o universo

ao derredor da fogueira com sanfonas

chamado o povo para bailar em cantos

um arrasta pé em sorriso maroto.

as bandeirolas remexe como o pífano

e os balões vão-se sumindo no céu

e o cheiro da comida de milho

brilha na lua um luar poético

que tudo chega ao fim de manhã

quando os pássaros vão-se com nuvens.

Sérgio Gaiafi
Enviado por Sérgio Gaiafi em 25/02/2025
Reeditado em 25/02/2025
Código do texto: T8272547
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