O CANTAR DAS CORES
vejo a lua no céu cintilante
com cantares de pássaros
que dançam com um colorido
o todo céu de nuvens de galhos
num surgir de nordeste lindo
como um arco-íris de belos ninhos.
ó belezura! Terra nossa, bendita!
chão de estrelas em lápis
pela noites quentes de luar, dias primaveris
mesmo que seja madrugado o outone de frases
que pode até se prefaciar de noites clara com ventos
escrita com o olhar do candeeiro de papel.
O sonora sinfonia ecoa pelos ventos
por todo cerrado em véu de sombras
veste-se a chuva que cai como luzes de estrelas
e o fosforescer ressurge em formas borbulhantes
sempre com as aves de ninhos beges
numa dança das cores das aves.
São tão belas as florestas imaginarias
dessa caatinga que poetiza o voar
e a musicalidade das vidas em refrãos
com borboletas, colibris e carcaras
para poeticamente ficar mais belo
toda natureza que emana da fauna e flora.
quão maravilhoso é expressar
o nordestino com suas rimas
que na gaita chama o universo
ao derredor da fogueira com sanfonas
chamado o povo para bailar em cantos
um arrasta pé em sorriso maroto.
as bandeirolas remexe como o pífano
e os balões vão-se sumindo no céu
e o cheiro da comida de milho
brilha na lua um luar poético
que tudo chega ao fim de manhã
quando os pássaros vão-se com nuvens.