A SAGA DE UM VERSO TORTO.

Sou um simples andarilho, vagador de passos lentos, vou cantando umas cantigas, amparado pelos ventos que circundam meu pensar, minha forma de cantar através dos pensamentos.

Eu não sou nenhum filosofo não sei o que é filantropia, desconheço a nitidez de uma tal filologia o meu poema é rebuscado num simples verso rimado que chamam de poesia.

Não sou dígrafo e nem hiato, não sou fim nem sou começo, nas estradas desse mundo, ali está meu endereço, não quero ser rei de nada se a rima tal mal rimada sou o poeta que mereço.

Pra quem é cabra sabido lustrado até no falar, a minha verbologia é simples de se rimar no quarteto de um poema desnudo qualquer teorema pelo prazer de poetar.

Se tá certo ou errado, quem és tu pra intervir, nos entorses de palavras que dessa mente vem eclodir, siga lá o seu caminho pois eu andando sozinho sei chegar e sei sair.

Sou um ajuntador de letras e com estas vou fraseando, no papel ou numa tela não importa, vou rimando, faça lá que eu faço cá, aqui ali ou acolá o meu verso vou mostrando.

E para finalizar metrifique seu poema que eu vou quebrando tudo pé quebrado em teorema como se fosse um mago, vou fazendo meu estrago sem paragrafo nem trema.

Já que dei o meu recado sou eu mesmo bem assim, o meu nome é Carlos Silva sou um poeta bem ruim, mas só paro de rimar quando então chegar meu FIM.

Carlos Silva - um ajuntador de letras

Cipó - BA.

CARLOS SILVA POETA CANTADOR
Enviado por CARLOS SILVA POETA CANTADOR em 16/01/2024
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