NAS MÃOS QUE TRAÇAM O DESTINO

Analisando a imagem

Do tempo e a poesia

Nos quais contém a magia

Vivida nessa passagem

Tem grandeza essa mensagem

Faz do seu poema um hino

Que a vida é um feixe fino

De vara graveto e palha

Queimando numa fornalha

Nas mãos que traçam o destino.

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O tempo é um paladino

E seu relógio não falha

No trajeto não se engalha

Não erra e nem perde o tino

Num trem sem freio o destino

Queima em fornalha aquecida

Por lenha bem ressequida

Com folha seca e graveto

E a Fé é forte amuleto

Pro feixe fino da vida.

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Mote: Raniery Abrantes

Glosa: Thiago Alves

A Arte de Thiago Alves
Enviado por A Arte de Thiago Alves em 28/09/2023
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