NAS MÃOS QUE TRAÇAM O DESTINO
Analisando a imagem
Do tempo e a poesia
Nos quais contém a magia
Vivida nessa passagem
Tem grandeza essa mensagem
Faz do seu poema um hino
Que a vida é um feixe fino
De vara graveto e palha
Queimando numa fornalha
Nas mãos que traçam o destino.
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O tempo é um paladino
E seu relógio não falha
No trajeto não se engalha
Não erra e nem perde o tino
Num trem sem freio o destino
Queima em fornalha aquecida
Por lenha bem ressequida
Com folha seca e graveto
E a Fé é forte amuleto
Pro feixe fino da vida.
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Mote: Raniery Abrantes
Glosa: Thiago Alves