COMO TIMONEIRO
Saudades do sol neste dia de frio
Penumbra sem graça invés duma luz
Rosto carrancudo sem riso traduz
A falta “do Escudo” no qual me atavio
Sigo navegando nesse mar bravio
Como timoneiro sempre a desbravar
Enquanto a saudade põe-se a acenar
Nas brumas das ondas quebrando na areia
Ancoro no porto seguindo a candeia
Cantando galope na beira do mar.
Thiago Alves