E quando nós formos embora...
E quando nós formos embora, E nossa cortina se fechar, os versos e as canções um instrumento
se calar, quem cantará o nosso canto, e quem nos dará por pranto de nós irão se lembrar?
Eu não consigo imaginar ter que partir qualquer hora, se de fato o que interessa é o viver de agora, as prosas e as canções o versar e as emoções dos tempos idos de outrora.
Não sentiremos saudades pois nosso tempo findou mas pra quem fica na terra e a luta inda não acabou, terá de nós a saudade quem sabe cante com vontade um verso que aqui ficou.
Eu quero partir satisfeito, sem lamento sofrer nem dor, quero que lembrem de mim desse poeta cantador, que em rima fez a vida transformando sua lida num viver de paz e amor.
Eu quero pedir perdão se por acaso magoei ou com palavras pesadas ofendi ou destratei, creia não foi por maldade cometer tal crueldade com quem tanto me apeguei.
Nunca se esqueça de mim do meu verso ou da canção, da prosa do improviso que fiz com dedicação, cada mote rima e glosa cada riso e cada prosa fiz pra ti, de coração.
Se nesses palcos da vida faltou oportunidade, e quem teve a mim negou, mostrar minha capacidade, a mim não lhes vejo em culpas e nem aceito as desculpas pois sei o que é vaidade.
Cada um faz sua história baseada em talento outros porém a sub julgam causando grande tormento, mas no fim da trajetória, tudo apaga da memória e morre com o pensamento.
Por isso eu peço agora, se quiser fazer por mim, faça algo de coração tenha sua postura assim, sei não adiantará mais nada pois no findar da jornada tudo acaba e chega ao FIM.