Mãe: Ninguém descreve o primor
Algumas coisas na vida
Jamais tem explicação
Por mais que a gente tente
É sempre tentar em vão
O ser mãe e o seu amor
Ninguém descreve o primor
Nem a sua perfeição
Pois não tem pintor no mundo
Que pinte tanta bondade
E também nenhum poeta
Que descreva essa verdade
A mãe é tudo de bom
Pois Deus a criou com o dom
De prover felicidade
Toda mãe nasce sagrada
Mesmo sem religião
Tem divindade na voz
É santo seu coração
Tem o poder de curar
Qualquer filho a chorar
Com toque de sua mão
Mãe! Sinônimo de paz
De conforto e segurança
E de nossa fé na vida
Do viver com esperança
Retirando do caminho
Qualquer que seja o espinho
Nos dando mais confiança
Não há nada nesse mundo
Que tenha maior valor
Ter uma mãe é ser rico
Basta sentir seu calor
Na pureza de um abraço
Ouvindo sempre o compasso
Dum coração só de amor
Nenhum filho nessa vida
A sua mãe quer perder
Pois a vida perde o gosto
Não tem motivo o viver
O mundo fica mais triste
É a pior dor que existe
É ver uma mãe morrer
As estrelas perdem brilho
Deixando à noite escura
O vento fica parado
A lua perde a postura
Só a dor vai desfilando
Com as lágrimas rolando
Em meio a triste tortura
Toda mãe é obra prima
Do ventre da natureza
Deveriam ser eternas
Por ser fonte de pureza
Sendo um ser mais que divino
São doutoras no ensino
De tanta delicadeza
Essas mulheres guerreiras
Com um dom tão maternal
Não importando a idade
Nem estado conjugal
Mãe é mãe em qualquer canto
Pois até o nome é santo
Ressoando angelical
Caso um dia Deus me ouvisse
Eu faria um só pedido
Que as mães vivam felizes
Espero ser atendido
Sempre envolta no respeito
Seria o mundo perfeito
E dito bem sucedido
Para as mães de todo mundo
Parabéns pelo seu dia
Por essa missão tão nobre
Cheia de sabedoria
Na arte da maternidade
Com sua simplicidade
São no mundo na verdade
A mais bela poesia.
Lino Sapo