Hoje deixo ao mundo o meu legado, Acolhendo o que fiz num só abraço.

Quando a vida amarga o desejo

E o tempo voa mesmo tão veloz

Quando o sonho feito belo albatroz

Alça voo em busca do rio Tejo

É assim que agora o tempo eu vejo

E perdido tentei em vão o que tanto caço

Compreendi que cansei já não renasço

Pois meu tempo já se foi feito o passado

Hoje deixo ao mundo o meu legado

Acolhendo o que fiz num só abraço

Minha arte é uma estampa fulgurada

Na moldura do tempo e da memória

E assim construindo a minha história

Entre verso e cantiga bem rimada

Fui espelho na minha caminhada

Refletindo o que penso e o que faço

Desprezei a fadiga e o fracasso

Fui em busca do sonho desejado

Hoje deixo ao mundo o meu legado

Acolhendo o que fiz num só abraço

Do passado eu trago as lições

Que a vida por sorte me ofertou

No presente aqui pouco restou

E amparado nas doces ilusões

Entre rimas e trovas das canções

Disputando alegria e embaraço

Dos amigos o perfil de alguns eu traço

Sem rancor nem mágoa acumulado

Hoje deixo ao mundo o meu legado

Acolhendo o que fiz num só abraço

Muitos NÃOS substituíram alguns SINS

Mas eu creio que tudo fazia parte

Afinal, pra viver da citada arte

Não são flores colhidas de jardins

Margaridas, as Dálias e Jasmins

Os espinhos marcam um novo compasso

E as rosas desprezadas em pedaço

Já não cheiram exalando de bom grado

Hoje deixo ao mundo o meu legado

Acolhendo o que fiz num só abraço

Me afasto de tudo que sonhava

Deixo aberto o caminho e a porteira

Minha sina ou a saga verdadeira

Ofertei a quem meu canto acalantava

Fecho a cortina que tanto me orgulhava

Dou adeus me excluindo desse espaço

A você dou-lhe um beijo e um abraço

E com carinho digo-lhe muito obrigado

Hoje deixo ao mundo o meu legado

Acolhendo o que fiz num só abraço

Sem querer causar dor ou emoção

Me despeço do que tanto eu lutei

Lhe confesso meu amigo eu cansei

Não suporto os sacolejos da ilusão

Hoje quebrou as cordas do violão

Sendo estas de náilon ou de aço

Mas meu último pedido agora faço

Não esqueçam que lutei foi um bocado

Hoje deixo ao mundo o meu legado

Acolhendo o que fiz num só abraço

Minha arte é uma estampa fulgurada

Na moldura do tempo e da memória

E assim construindo a minha história

Entre verso e cantiga bem rimada

Fui espelho na minha caminhada

Refletindo o que penso e o que faço

Desprezei a fadiga e o fracasso

Fui em busca do sonho desejado

Hoje deixo ao mundo o meu legado

Acolhendo o que fiz num só abraço

Do passado eu trago as lições

Que a vida por sorte me ofertou

No presente aqui pouco restou

E amparado nas doces ilusões

Entre rimas e trovas das canções

Disputando alegria e embaraço

Dos amigos o perfil de alguns eu traço

Sem rancor nem mágoa acumulado

Hoje deixo ao mundo o meu legado

Acolhendo o que fiz num só abraço

Muitos NÃOS substituíram alguns SINS

Mas eu creio que tudo fazia parte

Afinal, pra viver da citada arte

Não são flores colhidas de jardins

Margaridas, as Dálias e Jasmins

Os espinhos marcam um novo compasso

E as rosas desprezadas em pedaço

Já não cheiram exalando de bom grado

Hoje deixo ao mundo o meu legado

Acolhendo o que fiz num só abraço

Me afasto de tudo que sonhava

Deixo aberto o caminho e a porteira

Minha sina ou a saga verdadeira

Ofertei a quem meu canto acalantava

Fecho a cortina que tanto me orgulhava

Dou adeus me excluindo desse espaço

A você dou-lhe um beijo e um abraço

E com carinho digo-lhe muito obrigado

Hoje deixo ao mundo o meu legado

Acolhendo o que fiz num só abraço

Sem querer causar dor ou emoção

Me despeço do que tanto eu lutei

Lhe confesso meu amigo eu cansei

Não suporto os sacolejos da ilusão

Hoje eu quebro as cordas do violão

Sendo as cordas de náilon ou de aço

Mas meu último pedido agora faço

Não esqueçam que lutei foi um bocado

Hoje deixo ao mundo o meu legado

Acolhendo o que fiz num só abraço

"O FIM DE TUDO, AS VEZES ESTÁ NO COMEÇO DAQUILO QUE NÃO FOI NADA"

Carlos Silva

CARLOS SILVA POETA CANTADOR
Enviado por CARLOS SILVA POETA CANTADOR em 21/04/2023
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